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No Jornal Nacional, Bolsonaro diz: “O povo acredita em mim”

Candidato participou de sabatina no programa e falou sobre suas propostas e outros assuntos

Henrique Gimenes - 28/08/2018 21h29 | atualizado em 28/08/2018 21h40

Jair Bolsonaro em sabatina no Jornal Nacional Foto: Reprodução

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, participou, nesta terça-feira (28), de sabatina no Jornal Nacional da Rede Globo. No programa, ele falou sobre suas propostas, respondeu a questões sobre seu futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, seu posicionamento sobre o gays e a segurança.

Bolsonaro começou sendo questionado na maneira como se apresentava sendo um candidato novo mas que já está na política há anos e ainda elegeu sua família. O candidato respondeu que sempre foi honesto durante toda sua trajetória e disse que isso era obrigação.

– Sempre fiz a minha campanha usando aquilo que consegui ao longo do mandato e em especial as minhas conquistas. Eu tenho o reconhecimento popular para isso (…) Eu fiz um trabalho, no meu entender, reconhecido pelo povo como muito bom. Se não aprovei muitos projetos, também evitei que péssimos avançassem em Brasília. E por tabela elegi meus filhos (…) Ninguém é obrigado a votar neles, mas o povo acredita em mim – relatou.

O candidato Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

Em outro momento do programa, ao ser questionado sobre a questão da homossexualidade, Jair Bolsonaro explicou seu posicionamento durante a época do lançamento de um material de ensino nas escolas que ficou conhecido como o kit-gay. Ele apontou que não tem nada contra gays, reconheceu que fez uma declaração forte na ocasião e disse que era contra o material de ensino. O candidato também foi impedido pelos apresentadores de mostrar um dos livros do kit.

– Um pai não quer chegar em casa e encontrar o filho brincando com boneca por influência da escola (…) Nada eu tenho contra o gay, eu tenho contra o material escolar em sala de aula (…) Tem muito gay que é pai, que é mãe e concorda comigo. As declarações foram fortes, peço até desculpas, mas foi um momento de temperatura alta em comissões. Quase fomos às vias de fato porque o ativismo LGBT leva a isso – explicou.

Jair Bolsonaro falou ainda sobre segurança, regras trabalhistas e outros temas. Ao falar sobre declarações feitas pelo vice general Mourão, de que os militares iriam impor uma solução, o apresentador William Bonner fez uma comparação com a tomada de poder pelos militares em 1964. O candidato voltou a lembrar que, na época, Roberto Marinho apoiou a medida.

– No meu entender, foi um alerta que ele deu (…) Eu fico com Roberto Marinho, o que ele declarou no dia 7 de outubro de 1984. Vou repetir: ‘Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada’. Repito a pergunta aqui. Roberto Marinho foi ditador um democrata? – questionou.

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