Henrique Gimenes - 28/08/2018 18h58

O Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O político é candidato à vice-presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pode assumir a chapa quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva for julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O processo, aberto pelo promotor de Justiça Wilson Tafner, tem como base a operação Cifra Oculta, da Polícia Federal (PF), que investigou o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. De acordo com as investigações, ele teria pedido dinheiro a Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC, para o pagamento de dívidas da campanha de Haddad em 2012.

O MP afirma que o ex-prefeito “tinha pleno domínio daquela solicitação espúria e dos interesses da UTC nas grandes obras públicas da Prefeitura de São Paulo”. É acusado ainda o ex-deputado estadual pelo PT, Francisco Carlos de Souza, dono de gráficas que atuaram na campanha de Fernando Haddad.

O MP pede que o ex-prefeito seja condenado e tenha os bens bloqueados no valor de até R$ 14,1 milhões, além da ter seus direitos políticos suspensos.

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