Henrique Gimenes - 21/05/2018 16h20 | atualizado em 21/05/2018 16h21

Nesta segunda-feira (21), o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) deu uma palestra sobre a conjuntura política e econômica brasileira na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Líder em intenção de voto nas pesquisas sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele falou sobre diversos assuntos, como a Reforma Trabalhista, a intervenção no Rio de Janeiro e outros.

O parlamentar palestrou para cerca de 300 empresários e aproveitou para criticar grupos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Para Bolsonaro, esses movimentos são compostos por “marginais que devem ser tratados como terroristas”.

– A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo – explicou.

O deputado também comentou sobre a intervenção federal no Rio de Janeiro, que, para ele, é melhor “do que nada”. Jair Bolsonaro prometeu, no caso de ser eleito, tomar medidas com maior seriedade no estado.

– Se eu chegar lá, a intervenção vai ser feita para valer. Com planejamento e ao lado de generais, delegados, policiais federais e coronéis da Polícia Militar – apontou.

O pré-candidato também tratou da questão do desemprego no país e disse que a flexibilização das leis trabalhistas, como a proposta pela reforma atual, é uma das maneiras de retomar a geração de emprego.

– Aos poucos a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego – ressaltou.

Jair Bolsonaro ainda defendeu as privatizações de alguns setores da economia e uma desburocratização no país para estimular os investimentos. O deputado também aproveitou sua palestra para rebater algumas das críticas que recebe.

– Quando eu disse que não entendia de economia, foi por humildade. Quem entende de economia é Dilma Rousseff, formada em economia. Olha a desgraça que deixou o País – destacou.

Durante a palestra, Bolsonaro também fez críticas à privatização da Eletrobras, mas disse que é necessário ver o modelo proposto antes. Além disso, defendeu também que a população seja armada como forma de combater a violência.

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