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Jair Bolsonaro: “Presidente precisa valorizar a família”

Candidato foi sabatinado pela Record TV e falou sobre suas propostas para a geração de empregos, o trabalho das igrejas evangélicas e sobre Lula

Henrique Gimenes - 14/08/2018 20h07 | atualizado em 15/08/2018 12h34

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSC), participou, nesta terça-feira (14), de uma sabatina promovida pela TV Record. No programa, ele falou de suas propostas para aumentar a geração de emprego, a importância do trabalho das igrejas evangélicas no auxílio à população de rua, seu atrito com a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e sobre um possível plano de indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao iniciar o programa, o deputado Jair Bolsonaro apontou um dos principais problema do Brasil, a questão do desemprego. Ele deixou claro que pretende desburocratizar as questões trabalhistas para facilitar a geração de empregos.

– A questão do emprego nos preocupa e muito. Só que hoje em dia, para ser patrão, não é fácil no Brasil. Você tem que desburocratizar muita coisa, desregulamentar. Desonerar a folha de pagamentos. E investir pesado na educação, porque o objetivo final da educação é formar bons profissionais na ponta da linha – ressaltou.

Ao ser questionado sobre sua proposta para a miséria extrema, o que levou ao aumento de moradores de rua, Bolsonaro apontou que uma parte deles está na rua por problemas com drogas e destacou o trabalho feito pelas igrejas evangélicas.

– Tem uma parte considerável que está no mundo das drogas. Você não vai resolver isso de uma hora para a outra. Eu vejo, por exemplo, o trabalho maravilhoso que as igrejas fazem no Brasil, em especial as igrejas evangélicas. A questão é apoiá-los, é pedir ajuda para buscar solução. Morador de rua também. Devemos jogar pesado num projeto de planejamento familiar – explicou.

Jair Bolsonaro durante a sabatina Foto: Edu Moraes / Record TV

O deputado também foi questionado sobre pedir desculpas à deputada Maria do Rosário (PT-RS) após a polêmica envolvendo os dois parlamentares. Ele disse que ela deveria se desculpar antes com as vítimas da violência.

– Ela teria que pedir desculpas primeiro aos familiares que tiveram sua filha estuprada e assassinada por aquele bandido chamado Champinha. Ela estava defendendo o estuprador dizendo que qualquer crime dessa natureza praticado por menor, a pena tem que ser à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (…) Se eu exagerei ali, pode até ter acontecido, mas eu estava defendendo as mulheres desse crime, um dos mais hediondos do Brasil, que é o estupro – argumentou.

Jair Bolsonaro também foi perguntado sobre um suposto indulto dado ao ex-presidente Lula que teria envolvimento de outros partidos. Para o candidato, a intenção desses partidos de esquerda e do Centrão têm o interesse em acabar com a operação Lava Jato.

– O que está em jogo no momento é o fim da Lava Jato, que vem sendo costurado nos meandros da Câmara dos Deputados e dos partidos para quem porventura chegar lá. Isso beneficia o Lula e todos os condenados na Lava Jato, de todos os partidos que tiveram pessoas citadas até agora. (…) Com isso você acaba com o poder judiciário no Brasil, seremos um país sem lei. Com que moral você vai prender um cara que roubou um carro aí fora, deixando em liberdade alguém que desviou bilhões do país – disse.

Em suas considerações finais, Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil precisa de um “presidente honesto, que tenha Deus no coração, que seja patriota, que redirecione a política de direitos humanos (…) que valorize a família, que não tenha vergonha de dizer que devemos respeitar e defender nossas crianças em sala de aula contra a ideologia de gênero”.

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