Henrique Gimenes - 07/07/2018 12h10 | atualizado em 08/07/2018 19h09

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL-RJ), esteve, nesta sexta-feira (6), no programa de Mariana Godoy na Rede TV!. Líder nas pesquisas nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro falou sobre suas propostas para o Brasil e respondeu perguntas de usuários.

Uma das questões respondidas pelo deputado foi sobre sua equipe de governo. Jair Bolsonaro destacou o nome de Paulo Guedes, principal integrante da área econômico. O pré-candidato também defendeu uma agenda de privatizações, mas pretende deixar de fora áreas consideradas como estratégicas,

– As estatais, eu gostaria muito de privatizar sim, mas não pelo viés apenas de combatar a corrupção, mas sim de buscar a produtividade e mais transparência. Pretendemos sim privatizar muita coisa. Agora, o que eu entendo como estratégico, ou não privatiza, ou tem um super modelo parecido com a Embraer, que é a golden share – explicou.

O deputado também deixou claro que planeja vencer as eleições no primeiro turno.

– Eu entrei em campo muito bem preparado para ganhar. Estou há três anos andando pelo Brasil. Eu sou o patinho horroroso dessa história. E pretendo, inclusive, pelo que tudo indica, ganhar no primeiro turno – apontou.

Durante o programa, Jair Bolsonaro fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) principalmente sobre decisões consideradas polêmicas. O deputado voltou a defender aumentar o número de ministros na Corte para 21.

– O que eu lamento do nosso STF é que eles não podem legislar e estão fazendo isso para tudo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também legisla (…) A forma de equilibrarmos o Supremo parta que ele aja de acordo como define nossa Constituição é botar 10 pessoas isentas lá com o perfil de Sérgio Moro – destacou.

Outro ponto abordado durante a entrevista foi a do nome escolhido para compor sua chapa como vice. Jair Bolsonaro voltou a defender o nome do senador Magno Malta (PR-ES), considerado por ele como um candidato que defende os valores familiares. Ele disse, porém, que pode ver outros nomes.

– Até o momento o meu noivo chama-se Magno Malta, mas eu tenho que contar com a possibilidade de ser surpreendido, mas espero que não, de o noivo me abandonar no altar. E a senhora Janaína Paschoal (advogada do impeachment), seria, no meu entender, uma excelente vice-presidenciável, assim como o general Augusto Heleno – ressaltou.

Ainda durante sua participação, o pré-candidato defendeu mudanças no Estatuto do Desarmamento o que, para ele, “desarmou o cidadão de bem e deixou a bandidagem com o fuzil”.

– Você pode ser surpreendido, acontece. Não quer dizer que é porque você está armado, que está 100% protegido. Mas eu quero ter 5, 10 ou 15% de chance de reagir e não morrer como um animal na mão desses caras , porque eles não têm piedade de nada – argumentou.

A íntegra do programa pode ser assistida aqui.

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