Camille Dornelles - 04/09/2018 08h42 | atualizado em 04/09/2018 08h47

O candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) participou de uma entrevista à Rádio CBN e ao portal G1 nesta terça-feira (4). Ele falou sobre algumas propostas de campanha, entre elas o uso dos recursos públicos, a minimização do deficit do governo federal e respondem perguntas dos ouvintes e repórteres.

Uma das perguntas, feita pelo jornalista Gerson Camarotti, abordou o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Ele criticou a falta de proposta específica do tucano para preservação cultural. Logo após, Alckmin rebateu:

– É claro que vamos preservar. Não precisa dizer que vai cuidar da cultura, preservar museu. Isso aí já está claro para todo mundo – declarou.

Geraldo Alckmin, Vera Lúcia (PSTU) e Jair Bolsonaro (PSL) são os únicos presidenciáveis que não incluíram nenhuma proposta a respeito da preservação da cultura e da memória no plano de governo. Marina Silva (Rede) e PT, sem candidato, abordam especificamente os museus. Os outros trazem propostas para a preservação da cultura de forma geral.

OUTRAS PROPOSTAS
Geraldo Alckmin também falou sobre Reforma Política, segurança e educação.

– Quem ganhar a eleição vai ter cerca de 65 milhões de votos. Tem que usar essa força para que nos primeiros seis meses aprovar o que o governo precisa: reforma política, diminuir ministérios para 20

Ao ser perguntado sobre a facção criminosa PCC, defendeu que os chefes do tráfico não estão mais comandando porque estão presos.

– O Fernandinho Beira-Mar foi para o Rio de Janeiro ficar 30 dias. Ele ficou dois anos e sumiu. Mas você tem locais no Nordeste, por exemplo, muito piores do que São Paulo. Se o problema é no Brasil inteiro, vamos criar uma Guarda Nacional permanente, com 5 mil homens e mulheres, e combater – prometeu.

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