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Empresário evangélico Flávio Rocha filia-se ao PRB

Dono da Riachuelo tem o desejo de concorrer à Presidência da República

Gabriel Gontijo - 27/03/2018 13h17

Flávio Rocha se coloca como candidato “conservador nos valores” e “liberal na economia” Foto: Reprodução Facebook

O empresário e dono da rede Riachuelo, Flávio Rocha, filiou-se nesta terça-feira (27) ao Partido Republicado Brasileiro (PRB) com o objetivo de concorrer à Presidência da República nas eleições de 2018.

A filiação aconteceu em Brasília, no Distrito Federal, na presença do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, deputados federais e os senadores Pedro Chaves (MS) e Eduardo Lopes (RJ). Pereira é ex-ministro da Indústria e bispo licenciado da Igreja Universal.

Rocha já vinha conversando com o PRB desde o ano passado, mas o partido afirmou que o foco da sigla para as eleições deste ano não era eleger presidente da República e, sim, uma grande bancada no Congresso Nacional. Mas se o empresário emplacar nas pesquisas, o partido pode bancar a candidatura dele.

Se o nome de Rocha não decolar nas pesquisas, integrantes da legenda pensam em oferecerê-lo como candidato a vice-presidente na chapa do senador Álvaro Dias (Podemos), do deputado Jair Bolsonaro (PSL) – já negado publicamente pelo Twitter – ou até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).

Na última sexta-feira (23), ele comunicou ao mercado que deixará a diretoria da Guararapes Confecções, grupo que administra a Riachuelo, para concorrer à Presidência. Ele só exercerá suas funções até o fim do seu mandato, em abril, informou a empresa em nota.

O empresário é evangélico, integrante da Igreja Sara Nossa Terra, e já foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte em 1986 e 1990, apesar de ser natural de Recife, em Pernambuco.

Esta é a segunda vez que Flávio Rocha tem seu nome envolvido na disputa presidencial. Em 1994, ele foi pré-candidato ao Planalto, mas seu partido à época, o PL (atual PR), optou por retirar a candidatura própria e apoiar Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, que foi eleito presidente ainda no primeiro turno.

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