Em sabatina, Meirelles diz que trabalha para ajudar o Brasil
Candidato do MDB falou sobre sua história, suas propostas para a economia e sobre segurança.
Henrique Gimenes - 22/08/2018 19h51
O candidato à Presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, participou, nesta quarta-feira (22), de sabatina na Record TV. O candidato falou sobre sua história, suas propostas para a economia e sobre segurança.
Meirelles iniciou o programa se apresentando e explicando por qual motivo ele planeja disputar as eleições. O candidato disse acreditar que o Brasil se divide entre aqueles que trabalham para ajudar e os que não trabalham.
– Eu acredito que o Brasil não se divide entre aqueles que gostam e não gostam do Lula, que gostam ou não gostam do Temer ou dos que gostam e não gostam do FHC. Eu acho que Brasil se divide entre aqueles que trabalham para o país quando é preciso e aqueles que não trabalham. Eu também sou ficha limpa e até estou querendo fundar o movimento dos sem processo – relatou.
Questionado sobre a taxação de grandes heranças e lucros, o candidato do MDB informou que pretende aumentar o tributo sobre dividendos e propôs uma taxação gradual do imposto de renda.
– Precisamos incentivar a Justiça Social, aumentando o valor do imposto particularmente no dividendo. Instituindo onde não tem hoje. E o imposto no resultado continua, mas não é aí o fundamental porque a empresa vai ter incentivo muito grande para investir e gerar renda e não distribuir dinheiro para o acionistas – afirmou.
Sobre a questão da violência no Brasil, o candidato apontou que é um problema grave no Brasil e que ele pretende investir nessa área com a compra de equipamentos para as polícias e a integração.
– Vamos, em primeiro lugar, equipar as polícias com viaturas, equipamentos e contratar efetivo. Isso vai ser feito com o crescimento econômico. O governo federal também irá criar um sistema nacional de informações que integre as polícias sobre a coordenação da Polícia Federal (PF) – destacou.
Leia também1 Veja os bens detalhados dos candidatos à Presidência
2 Alckmin: "Bolsonaro perde para qualquer um no 2º turno"