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Em sabatina, Ciro cita a Bíblia e diz que irá servir ao povo

Candidato compareceu à Record TV e falou sobre suas propostas, a importância dos empresários e de apoio do Congresso

Henrique Gimenes - 21/08/2018 19h47 | atualizado em 21/08/2018 20h56

Ciro Gomes em sabatina na Record Foto: Reprodução

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, participou, nesta terça-feira (21), de uma sabatina na Record TV. No programa, o presidenciável falou sobre sua proposta para retirar o nome de brasileiros do SPC, sobre a importância das empresas, como ter o apoio do Congresso e outros assuntos.

Questionado sobre sua proposta de retirar o nome de brasileiros endividados do SPC, Ciro deixou claro que sua gestão pretende financiar e não pagar as dívidas das famílias.

– Estou estudando como reativar a economia brasileira. Um dos motores mais importantes é consumo das famílias. Quando fui estudar, vi que há 63 milhões de famílias com o nome no SPC (…) Resolvi então propor que o governo vai financiar, e não pagar as dívidas, e usar o bancos para emprestar para as pessoas – detalhou.

O candidato do PDT também foi questionado sobre a confiança do mercado em relação às suas propostas e como irá atrair investimentos. Ciro Gomes citou a Bíblia e falou sobre a importância das empresas e dos empresários no Brasil.

– A Bíblia dá o ensino, entre muitos ensinos sábios, de que não se pode servir as dois senhores. Porque se você se der à tarefa, não servirá bem nem a um e nem a outro. E o meu patrão é o povo brasileiro. Isso não quer dizer que eu não compreenda a importância das empresas. E os empresários precisam ver que o Brasil precisa mudar (…) É preciso mudar para atender as maiorias, mas também para restaurar a condição de produzir e de empreender. O resto é especulação – ressaltou.

Ciro Gomes também negou que irá recriar a CPMF, imposto que a ex-presidente Dilma Rousseff tentou reviver, e falou ainda sobre como fará para conquistar o apoio do Congresso.

– A reforma tem que ser proposta na primeira hora. Todos os presidentes da República no Brasil se elegeram com minoria, mas nos seis primeiros meses tiveram poderes quase de imperador. Também pretende negociar, às claras, um novo pacto federativo (…) Também vou chamar o povo a votar, quando houver impasse, diretamente através de plebiscitos e referendos – afirmou.

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