Clarissa Garotinho e Jean Wyllys não perderão mandato
Deputados federais eleitos corriam risco de ficar de fora se Quaquá fosse aceito
Camille Dornelles - 03/12/2018 12h43 | atualizado em 03/12/2018 13h22
O Tribunal Superior Eleitoral não aceitou a candidatura de Whashington Quaquá (PT), ex-prefeito de Maricá, para deputado federal pelo Rio de Janeiro. Os eleitos Clarissa Garotinho (PROS) e Jean Wyllys (PSOL) estão confirmados como parlamentares da Câmara dos Deputados para 2019.
Caso o TSE aceitasse a candidatura de Quaquá, um deles perderia a vaga. Garotinho foi a deputada com a pior média partidárias das eleições no Rio de Janeiro, ficando em último lugar no Quociente Eleitoral. Jean Wyllys (PSOL), porém, foi ainda pior e ficou com a última vaga entre os eleitos.
O petista teve registro de candidatura negado pelo TSE por ter sido condenado por prática de ato doloso de improbidade administrativa. Portanto foi considerado inelegível.
Quaquá recebeu 74.415 votos, Clarissa Garotinho 35.131 votos e Jean Wyllys, 24 mil. O pessolista foi beneficiado pelo montante de votos que seu partido recebeu no estado, com a ascensão de Marcelo Freixo (PSOL), o segundo mais votado do Rio de Janeiro.
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