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Alckmin diz que é preciso evitar a insensatez no 2º turno

Para o candidato do PSDB, Jair Bolsonaro e o PT não apresentam um discurso conciliatório

Henrique Gimenes - 28/09/2018 15h41

O candidato Geraldo Alckmin Foto: Reprodução/Instagram

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta sexta-feira (28), que o Brasil vive uma “bipolarização equivocada” entre o PT e Jair Bolsonaro, e que é preciso evitar ir para um segundo turno da insensatez. A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Ipanema, de Sorocaba, em São Paulo.

Dados da última pesquisa do Ibope apontam que Alckmin segue em quarto lugar com 8% das intenções de voto. Ele está atrás de Ciro Gomes com 12%, de Fernando Haddad com 21% e de Bolsonaro com 27%. O candidato do PSDB ainda acredita que pode chegar ao segundo turno, já que o “eleitor vai amadurecendo e fixa o voto mais pro final”.

– Estamos vivendo uma bipolarização equivocada, porque quem não gosta do PT, que tem medo do partido, e com razão, porque 13 milhões de desempregados não foi obra do acaso, além dos escândalos, olha a pesquisa e corre para o Bolsonaro. De outro lado, temos um candidato a presidente da República que disse que não entende de nada e diz que o posto Ipiranga dele é um banqueiro, que quer diminuir imposto para os ricos e aumentar para os pobres, sem contar que querem tirar o 13º – apontou.

Para o presidenciável, é necessário que o Brasil adote um discurso conciliatório.

– Precisamos evitar a insensatez. Todas as vezes que o Brasil fez discurso conciliatório, a democracia se consolidou, a economia melhorou, o país cresceu e os avanços sociais foram maiores – explicou.

Geraldo Alckmin também criticou a fala do vice de Jair Bolsonaro, general Hamilton Mourão, que afirmou que o 13º salário era uma “jabuticaba”. Para o presidenciável, a fala “mostra bem o despreparo” do candidato do PSL.

– Como pode o Brasil, um país desigual e injusto propor isso. Quando analisamos, não tem nada a ver com direitos dos trabalhadores – ressaltou.

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