Leia também:
X Sarah Farias sobre embates políticos: “Parem de se atacar”

Alckmin chama candidatura de Bolsonaro de “folclórica”

Para o candidato do PSDB, seu adversário do PSL não irá vencer o PT e nem dar conta do Brasil

Henrique Gimenes - 25/09/2018 15h02 | atualizado em 25/09/2018 16h15

O candidato Geraldo Alckmin disse que a candidatura de Jair Bolsonaro é folclórica e irá perder no segundo turno Foto: Ciete Silvério

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta terça-feira (25), que a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) é “folclórica” e que ele perde para qualquer outro presidenciável no segundo turno. A declaração foi dada durante uma entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan.

O resultado da última pesquisa Ibope apontou o candidato do PSL na liderança com 28%, seguido por Fernando Haddad (PT) com 22%. No levantamento do segundo turno, no entanto, o presidenciável só consegue uma vitória contra a candidata Marina Silva (Rede). De acordo com Alckmin, a rejeição a Jair Bolsonaro é enorme.

– Bolsonaro perde para qualquer candidato, é só olhar a rejeição. Essas candidaturas folclóricas não resistem ao segundo turno. Olha o Maluf, olha o Enéas. Isso não passa mais porque não consegue maioria. É só olhar a rejeição. A do Bolsonaro é enorme. Tudo que o PT quer é ele no segundo turno. Ele é o passaporte para o PT voltar. Vota no Bolsonaro e elege o PT – explicou.

O candidato do PSDB também voltou a afirmar que votar em Jair Bolsonaro irá trazer o PT de volta ao poder. Ele considera ainda que o candidato do PSL não irá dar conta do Brasil caso ele seja eleito.

– Vamos trabalhar para que o PT não volte. Tem pessoas votando no Bolsonaro por que não gostam do PT e, como ele está em primeiro, vão votar nele. Isso é um equívoco. No segundo turno, não consegue dar conta. Isso é fato. Além do que não o vejo como boa solução ao país. O Brasil tem problemas demais, vai ter um presidente para ter mais problema? Precisamos de alguém que não estimule a violência. A bala não cria emprego, investimento, creche, hospital. Não é dessa forma. E quem promete reforma sem maioria é conversa fiada – apontou.

Leia também1 Ibope: Bolsonaro tem 28%, Haddad tem 22% e Ciro 11%
2 Alckmin: "Não vou ser pau mandado de banqueiro"

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.