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Eduardo Bolsonaro nega atuação em invasão ao Capitólio

Reportagem internacional associou deputado a episódio de invasão ao Capitólio

Pleno.News - 08/03/2021 22h02 | atualizado em 09/03/2021 10h04

Deputado federal Eduardo Bolsonaro nega atuação em invasão ao Capitólio Foto: Agência Brasil/Paola de Orte

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) negou nesta segunda-feira (8), ter participado de uma “reunião secreta” nos Estados Unidos, no dia 5 de janeiro, onde teria sido discutida a invasão de militantes aliados do então presidente Donald Trump ao Capitólio, no dia seguinte.

– Eu queria ser tão poderoso como falam que eu sou – disse o deputado, que está em viagem a Israel com uma comitiva do governo brasileiro. A suposta participação de Eduardo foi citada em reportagem no fim de semana, no site americano de jornalismo investigativo Proof.

O deputado afirma que estava em Washington tentando agendar uma reunião com Jared Kushner, o genro de Trump. Ele sustenta que, como Kushner estava em viagem, numa missão para o Oriente Médio, ele teria sugerido a Eduardo que se reunisse com sua mulher, Ivanka.

– Ivanka, inclusive, segurou minha bebê no colo – disse o deputado. A foto foi postada por Eduardo nas redes sociais.

A reunião com Ivanka, na Casa Branca, foi a respeito das iniciativas conservadoras que o deputado lidera no país.

– Estamos levando para o Brasil o CPAC (conferência de ação política conservadora), que é o maior movimento conservador do mundo, ainda este ano, em junho – disse.

Eduardo fez críticas ao ato de grupos pró-Trump, em janeiro.

– Foi um movimento desorganizado. Foi lamentável. Ninguém desejava que isso ocorresse – disse.

De acordo com ele, a invasão não serviu de nada, pois não havia um plano de ação elaborado.

– Se fosse organizada, teriam tomado o Capitólio e feito reivindicações que já estariam previamente estabelecidas pelo grupo invasor. Eles teriam um poder bélico mínimo para não morrer ninguém, matar todos os policiais lá dentro ou os congressistas que eles tanto odeiam. No dia em que a direita for 10% da esquerda, a gente vai ter guerra civil em todos os países do Ocidente – disse Eduardo.

*Estadão

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