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“É preciso separar homofobia de liberdade de expressão”

Silas Malafaia criticou STF por julgar ação que criminaliza a homofobia

Henrique Gimenes - 14/02/2019 18h43 | atualizado em 14/02/2019 19h07

Pastor Silas Malafaia Foto: Reprodução

O pastor Silas Malafaia utilizou suas redes sociais, nesta quinta-feira (14), para criticar o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de uma ação que pode criminalizar a homofobia. Em seu vídeo, o religioso afirmou que a análise desmoraliza o Poder Legislativo.

Apresentada pelo PPS e pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), a ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) nº 26 pede a criminalização de todas as formas de ofensa, sejam elas individuais ou coletivas, assim como de homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero da vítima.

Para o PPS e a ABGLT, o STF deve declarar que o Congresso foi omisso ao não enquadrar as condutas acima como crime de racismo, até que o Legislativo se posicione sobre a questão. Malafaia, no entanto, diz que não é possível comparar homofobia com racismo.

– Racismo é condição. Questão de homossexualismo é comportamento. Equiparar é uma vergonha – ressaltou.

O pastor também explica que a questão é delicada porque é preciso separar a “homofobia de liberdade de expressão”

– O STF não devia nem aceitar isso porque envergonha assim mesmo. Essa discussão, fazer leis, pertence ao Legislativo. E outra, a questão da homofobia é muito séria. Tem que separar homofobia de liberdade de expressão. E existe outras coisas aí dentro, ideologia de gênero, criança mudar de sexo. Isso é muito sério. E outra, quem define homofobia é a psiquiatria. Não é juiz, não é delegado federal e nem o Ministério Público. Essa lei tem que ser estudada – explicou.

O STF deve retomar o julgamento na próxima semana.

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