Priscilla Brito - 03/03/2023 17h21 | atualizado em 03/03/2023 17h22

Carla Pimentel, mãe de Begoleã Mendes Fernandes, de 25 anos, preso com carne humana no aeroporto de Lisboa, Portugal, defendeu o filho por meio de uma publicação nas redes sociais.

Carla disse que a “maioria das fotos” de Fernandes “era com roupa de trabalho” e que, junto com outras pessoas, estava orando por ele pois, de acordo com ela, o rapaz sofria “humilhações e extorsões” de brasileiros corruptos que moravam no país.

A mãe afirmou ainda que “seja qual for a sentença, Deus estará com ele”.

Natural de Matipó, na Zona da Mata de Minas Gerais, o rapaz levantou suspeita de fraude depois de apresentar um documento de identificação italiana. De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o jovem aprovado em um curso superior de Odontologia, portava outros registros de identificação com nome de outras pessoas.

PUBLICAÇÃO DA MÃE

SITUAÇÃO DE BEGOLEÃ
Conforme investigações, foi localizada na mala do mineiro uma roupa com vestígios de sangue, uma embalagem de plástico com diversos pedaços de carne e um celular. A polícia holandesa, após avaliação, confirmou que a carne é de origem humana. Porém, não pertence ao brasileiro Alan Lopes, de 26 anos, que Begoleã confessou às autoridades ter matado a facadas na Holanda, em legítima defesa.

De acordo Fernandes, Lopes teria dito que era canibal e iria comê-lo. Begoleã permanece detido em Portugal e será submetido ao processo de extradição para a Holanda.

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