Deputado critica ação que pode libertar assassino Champinha
Criminoso foi o responsável pela morte de Liana Friedenbach
Mayara Macedo - 28/04/2021 14h45 | atualizado em 28/04/2021 15h52
Nesta terça-feira (27), o deputado federal Capitão Derrite se manifestou no Twitter sobre o possível direito a liberdade que Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha, assassino de Liana Friedenbach, poderá ter.
O motivo da revolta de Derrite é uma ação da Defensoria Pública que pede “tratamento terapêutico individualizado” para Champinha e outros cinco detentos. Além disso, a Justiça de São Paulo aceitou um pedido feito pelo mesmo órgão que pede para que a internação de adolescentes e jovens adultos com deficiente intelectual nas Unidades Experimentais de Saúde seja impedida.
– Champinha matou um casal de [jovens] de 16 e 19 anos anos quando [ele] tinha 16. Nem a família quer ele em liberdade, mas a Def. Pública quer, pois não há projeto terapêutico individualizado para ele, coitadinho. E para as famílias das vítimas, há? – escreveu o parlamentar no Twitter.
Champinha matou um casal de 16 e 19 anos anos quando tinha 16. Nem a família quer ele em liberdade, mas a Def. Pública quer, pois não há projeto terapêutico individualizado para ele, coitadinho. E para as famílias das vítimas, há? Recado para a juíza no @opiniaoredetv de hoje. pic.twitter.com/j6epNj6KK9
— Capitão Derrite (@capitaoderrite) April 27, 2021
O CASO
Em 31 de outubro de 2003, Liana Friedenbach, na época com 16 anos de idade, e o namorado, Felipe Caffé, de 19, resolveram acampar em um sítio localizado em Embu-Guaçu, São Paulo. Após se acomodarem no local onde ficariam, Champinha e Paulo Cézar da Silva Marques, conhecido como Pernambuco, surpreenderam o casal anunciando um assalto. Como não acharam nada de valor, decidiram sequestrar os jovens.
No dia 2 de novembro, Felipe foi morto por Pernambuco. Liana permaneceu em cativeiro, onde foi estuprada por Pernambuco, por Champinha e por um terceiro homem. Ela foi assassinada no dia 5 de novembro após sofrer golpes de uma faca peixeira desferidos por Champinha.
Na época dos fatos, Champinha tinha 16 anos e, por isso, foi mandado para um local de jovens infratores. Atualmente, ele vive na Fundação Experimental de Saúde após ser comprovada sua inaptidão para convívio social.
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