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Deputado aciona Bial na Justiça após críticas a Bolsonaro

Carlos Jordy alega que apresentador cometeu crimes de calúnia e difamação

Gabriela Doria - 21/12/2020 17h55 | atualizado em 22/12/2020 15h33

Deputado Carlos Jordy e apresentador Pedro Bial Arte: Pleno.News

O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o apresentador Pedro Bial, da TV Globo. A ação surge dias após Bial direcionar duras críticas a Bolsonaro durante a abertura de seu programa, o Conversa com Bial. Na ocasião, o jornalista chamou Bolsonaro, sem citar seu nome, de “desgovernante” e “acéfalo”, ao comentar sobre a pandemia no Brasil.

Na ação, Jordy sustenta que o apresentador difamou e caluniou o presidente.

– Na última semana do mês de dezembro do corrente ano, tornou-se fato público e notório o vídeo do apresentador Pedro Bial, da Rede Globo de Televisão, em programa da emissora em que o apresentador verbaliza ao público palavras hábeis na descrição de fatos ofensivos à honra. Isto quer significar, pois, que age de forma deliberada, livre e consciente na criação de mentiras, como suposta sabotagem do Presidente Jair Bolsonaro contra seu próprio governo, especificamente quanto aos ministros da Saúde e da Educação, o que não tem o menor sentido – diz um trecho da representação.

Ao fim da petição, Jordy pede ainda que a Polícia Federal instaure um inquérito para investigar os crimes imputados ao jornalista.

BIAL CRITICA GESTÃO DE BOLSONARO NA PANDEMIA

No Conversa com Bial do último dia 17, o apresentador abriu o programa tecendo duras críticas a Jair Bolsonaro por sua gestão durante a pandemia da Covid-19.

– Na pandemia desse 2020 nefasto, o Brasil se destacou. Difícil encontrar desgoverno que se compare no mundo. Desde o início nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios falsamente milagrosos, deu os piores exemplos, sem máscara e sem noção, causou aglomeração e sabotou ministros da Saúde e da Educação.

O inominado contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Mas acredite, isso ainda não é o é o pior. Como disse o próprio acéfalo, que hoje ocupa o Palácio do Planalto “morrer todo mundo vai morrer mesmo”. Pior é para quem tem a vida pela frente. A geração das crianças do corona ficará marcada para sempre.

Aqui, no Brasil, em nome da economia, forçou-se a abertura de tudo, de salões a lotéricas, viva o shopping!, comprar é vida. O imperativo de reabrir as escolas, último da fila, sequer [foi] mencionado. Então…agora, quem sabe que consequências um ano sem aulas terá sobre a saúde física e mental de crianças e adolescentes? Pior, alguém quer saber? Parte das escolas particulares já voltou às aulas com protocolos de distanciamento e higiene. Já a rede pública… bem, na rede pública quase 40 milhões de estudantes seguem entre a precariedade total e a total interrupção do aprendizado e da proteção social que as escolas representam. É um quadro pavoroso, inadmissível!

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