Gabriela Doria - 27/08/2021 18h34 | atualizado em 28/08/2021 11h28

A ex-deputada federal Flordelis dos Santos (RJ) foi excluída, nesta semana, do grupo de WhatsApp da bancada feminina na Câmara dos Deputados. A remoção aconteceu dias após a cantora ser expulsa do Partidos Social Democrático (PSD).

Até então, Flordelis ainda ficava a par do que a bancada das mulheres discutia.

Flordelis teve o mandato cassado no Congresso Nacional no último dia 11. Ela foi acusada de quebra de decoro parlamentar por se tornar ré como mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.

Já sem mandato, em 13 de agosto, a ex-parlamentar foi presa preventivamente. A juíza Nearis Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói expediu um mandado de prisão contra Flordelis, que já não tinha mais imunidade parlamentar – o que a manteve em liberdade mesmo após a denúncia.

FALTA DE “SORORIDADE”
O grupo foi o mesmo utilizado por Flordelis, em março, para cobrar apoio das colegas parlamentares sobre seu caso. Em sua manifestação, a ex-deputada cobrou “sororidade”, afirmou ser inocente e disse que sua “única culpa” era por “amar demais um homem”.

Flordelis está presa desde o dia 13, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu – presídio que abriga acusados e condenados em crimes famosos, como o ex-governador Sérgio Cabral e ex-casal dr. Jairinho e Monique Medeiros.

A ex-deputada responde por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Ela nega todas as acusações.

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