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Defesa de Débora se pronuncia sobre condenação da cabeleireira

Advogado Hélio Júnior ressaltou que vai recorrer da decisão

Paulo Moura - 26/04/2025 10h53 | atualizado em 29/04/2025 18h56

Débora dos Santos picha a estátua da Justiça Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A defesa de Débora dos Santos se pronunciou, nesta sexta-feira (25), após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, por maioria, pela aplicação de uma pena de 14 anos de prisão para a cabeleireira pela participação dela nos atos de 8 de janeiro. Ao falar sobre o caso, o advogado Hélio Júnior disse que recorrerá da decisão.

Para o defensor de Débora, a decisão da Corte foi baseada em “premissas que desconsideram a ausência de provas individualizadas”, já que, segundo ele, não há comprovação de que ela tenha participado de atos violentos durante a manifestação de 8 de janeiro de 2023, mas apenas da inserção da frase “perdeu, mané”, com batom, na estátua que fica na frente da Suprema Corte.

– A única conduta admitida e comprovada pela ré foi a inscrição da frase “perdeu, mané”, com batom, sobre a estátua da Justiça – ressalta.

O advogado ainda destacou o voto do ministro Luiz Fux, que optou pela absolvição de Débora na maioria dos crimes imputados a ela e só a condenou por um crime, o de deterioração de patrimônio tombado, sobre o qual ele aplicou uma pena de um ano e seis meses.

– Sua posição [de Fux] é clara ao afirmar que não há elementos técnicos que justifiquem a pena imposta pela maioria da Turma – ressaltou Hélio Júnior.

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