Paulo Moura - 29/03/2025 16h36 | atualizado em 31/03/2025 11h40

Após ter a prisão domiciliar concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, deixou o Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo, na noite desta sexta-feira (28), e já está em sua casa com a família em Paulínia, também no interior paulista.

De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Débora foi colocada em prisão domiciliar por volta das 20h desta sexta.

Com a decisão de Moraes, a cabeleireira precisará cumprir algumas medidas cautelares para seguir em liberdade, como usar tornozeleira eletrônica, não utilizar redes sociais, não se comunicar com outros envolvidos no caso e não conceder entrevistas sem autorização do STF. Além disso, Débora só poderá receber visitas de advogados, pais, irmãos e pessoas previamente autorizadas pela Corte.

Presa preventivamente em 17 de março de 2023, a cabeleireira pode ser condenada a 14 anos de prisão por ter pichado de batom a estátua A Justiça, localizada na frente do STF, com a frase “Perdeu, mané”. Até o momento, a ação penal aberta contra ela já teve dois votos a favor da condenação, dos ministros Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino. O ministro Luiz Fux, porém, pediu vista e paralisou o julgamento.

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