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Cueca, panela, meia: O flagra em esconderijos de dinheiro

Relembre alguns casos de políticos e funcionários públicos que esconderam grandes quantias de dinheiro em locais incomuns

Monique Mello - 26/10/2020 15h28 | atualizado em 26/10/2020 15h44

Chico Rodrigues foi pego com dinheiro na cueca em apreensão da PF na sua residência Foto: Agência Senado/Jefferson Rudy

O senador Chico Rodrigues e seu “caso da cueca” segue como um dos principais assuntos no país desde o último dia 14 de outubro, quando foi deflagrada a operação Desvid-19, da Polícia Federal. No entanto, esconderijos inusitados de verba púbica ou propina não são uma novidade e o Pleno.News reuniu alguns dos principais, em ordem cronológica:

O PRECURSOR

José Adalberto Vieira, primeiro caso público de esconderijo na cueca Foto: Lindomar Rodrigues

Em 08 de julho de 2005, José Adalberto Vieira, assessor do deputado estadual José Guimarães (PT) foi detido pela Polícia Federal num voo com destino à Fortaleza. Ele carregava US$ 100 mil na cueca e R$ 209 mil em uma mala. O flagrante se deu no auge do mensalão.

CUECA
Em novembro de 2009, Durval Barbosa, ex-assessor do então governador José Roberto Arruda (DEM), divulgou um vídeo em que ele próprio entrega a quantia de R$ 50 mil em dinheiro ao empresário Alcir Collaço. A denúncia foi em colaboração com a Polícia Federal no chamado mensalão do DEM.

 

CUECA 2
Ainda sobre o Mensalão do DEM, no Distrito Federal, o ex-deputado Leonardo Prudente é gravado recebendo dinheiro do mesmo esquema de propina e o colocando na meia. Imagens foram feitas também no gabinete de Durval Barbosa.

 

O BUNKER DE GEDDEL
Em setembro de 2017, a Polícia Federal encontrou a quantia de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador (BA), do ex-ministro Geddel Vieira Lima. O esconderijo ficou conhecido como o bunker de Geddel.

Mais do que o local, o inusitado, neste caso, fica por conta do trabalho para a contagem, já que a quantia era bem alta: cerca de 14 horas e com o auxílio de sete máquinas.

Quantia elevada de dinheiro levou cerca de 14 horas para ser contabilizada Foto: Polícia Federal

DINHEIRO NA PANELA
Em 9 de maio de 2018, a Policia Federal apreendeu R$ 80 mil dentro de uma panela na cozinha do prefeito de Mauá (SP), Átila Jacomussi. A ação da PF fazia parte da operação Prato Feito para desmontar um esquema de desvios de verbas de merenda escolar.

Prefeito Átila Jacomussi pego pela operação Prato Feito Foto: Divulgação


CUECA 3
Em 22 de outubro de 2019, durante a operação Pés de Barro, a PF flagrou o ex-prefeito do município de Uiraúna (PB), João Bosco Nonato Fernandes, recebendo R$ 25 mil. Na ocasião, o ex-prefeito coloca o dinheiro na cueca afirmando “Na cueca. A camisa é curta”.

Ex-prefeito de Uiraúna aceitando propina e guardando sob as roupas Imagem: Polícia Federal

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