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Com Lula, nº de moradores de rua triplica a cada mês; governo nega

Em um ano e meio, o total de famílias vivendo nas ruas passou de 194,3 mil para 291,4 mil

Pleno.News - 04/10/2024 17h42 | atualizado em 14/10/2024 11h06

(Imagem ilustrativa) Foto: Paulaquiyahora/Pixabay

Desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o número de pessoas em situação de rua no Brasil triplicou em comparação ao governo anterior. Entre janeiro de 2023 e julho de 2024, o total de famílias vivendo nas ruas passou de 194,3 mil para 291,4 mil, um aumento de 97,1 mil famílias. Os dados são da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Em apenas 15 meses de governo, o número de famílias em situação de rua já havia ultrapassado o crescimento registrado durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL) (2019-2022). Durante o mandato de Bolsonaro, o Cadastro Único registrou um aumento de 77,5 mil famílias morando nas ruas.

Sob o governo Bolsonaro, a média mensal de novas famílias vivendo nas ruas era de 1.660. Com Lula, essa média subiu para 5.264 até julho de 2024. O maior aumento foi registrado em dezembro de 2023, quando 10 mil novas famílias foram incluídas na lista de população de rua. Outros meses com aumentos significativos foram setembro de 2023, com 8,8 mil novas famílias, e novembro do mesmo ano, com 8,5 mil. Em 2024, abril registrou o maior número, com 7.356 novas famílias.

A análise dos dados considera o número de famílias, pois o Sagicad só fornece essa informação mensalmente. No entanto, de acordo com o governo, 92% das famílias registradas como em situação de rua são compostas por apenas uma pessoa. As informações são da Gazeta do Povo.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania não responderam sobre as possíveis causas para o aumento no número de pessoas em situação de rua no Brasil.

COM A PALAVRA, O GOVERNO
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) entrou em contato com a reportagem do Pleno.News negando a informação e mandando a seguinte explicação, em nota:

Esses dados referem-se ao aumento de famílias em situação de rua inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) por meio da busca ativa realizada pelas assistências sociais locais, e não ao crescimento real dessa população. Em agosto, 298.071 famílias estavam incluídas no CadÚnico, das quais 223.525 estão inscritas no programa Bolsa Família.

Em 2022, uma pesquisa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) divulgada em dezembro daquele ano estimava um crescimento de 38% na população de rua nacional entre 2019 e 2022, quando atingiu 281.472. No mesmo período, pouco mais de 79 mil famílias em situação de rua foram incluídas no CadÚnico.

No mês de divulgação da pesquisa do IPEA, 192.125 mil famílias em situação de rua estavam inseridas no CadÚnico. A partir da estimativa do IPEA, conclui-se que 89.347 famílias em situação de rua não tinham acesso às políticas de assistência social em dezembro de 2022.

Desde o início desta gestão do Governo Federal, 105.896 famílias em situação de rua passaram a acessar políticas de inclusão social a partir da inserção no CadÚnico.

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