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Colunista da Folha diz que metrô é legado positivo da opressão soviética

Texto de Nabil Bonduki foi publicado no último domingo

Pleno.News - 01/03/2022 11h21 | atualizado em 01/03/2022 11h46

Rússia: Colunista da Folha disse que metrô é legado positivo da opressão soviética Foto: EPA/YURI KOCHETKOV

No último domingo (27), o colunista da Folha de S. Paulo e professor da USP, Nabil Bonduki, publicou um artigo sobre a Rússia e a Ucrânia. No texto, ele defendeu que o metrô é um legado positivo da opressão soviética.

– As imensas redes de metrô nas cidades soviéticas, embora fossem instrumentos de propaganda do regime e, talvez, pensadas também como refúgios de um ataque nuclear, deixaram um legado relevante que ainda hoje estruturam positivamente a mobilidade urbana nas principais cidades da Ucrânia – escreveu ele.

Na semana passada, vários jornais mostraram que as estações de metrô de Kiev se tornaram abrigos improvisados para milhares de pessoas, que buscavam se proteger dos ataques aéreos iniciados pelas tropas russas.

Nabil apontou que os metrôs de Moscou e São Petersburgo, que foram construídos durante o regime soviético, “são bastante conhecidos por sua eficiência”. Ele também destacou a “extensão e imponência das estações”.

O colunista comentou ainda que até o ataque russo, que aconteceu na última quinta-feira (24), poucos conheciam o metrô de Kiev, que foi o terceiro a ser construído na antiga União Soviética (URSS). Ele avaliou a beleza das estações de metrô da capital ucraniana e defendeu que a mais espetacular delas é Arsenalna, que tem 105,5 metros de profundidade.

De acordo com o colunista, a construção de estações profundas ocorreu por que líderes temiam um ataque nuclear.

– A cara alternativa de construir estações profundas parece ter sido uma política deliberada do regime soviético durante a Guerra Fria, temendo um ataque nuclear. As principais cidades da antiga URSS detêm as estações e as linhas de metrô mais profundas do mundo, equipadas com exaustores e medidores de radiação – observou.

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