Leia também:
X Lula deve descumprir promessa sobre Imposto de Renda

CNBB repudia ações pró-aborto do governo e pede explicações

A entidade lembra os compromissos assumidos por Lula durante a campanha eleitoral

Leiliane Lopes - 18/01/2023 14h42 | atualizado em 18/01/2023 15h49

Lula ao lado de Nísia Trindade Foto: EFE/André Borges

Nesta quarta-feira (18), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota de repúdio a todas as iniciativas do governo Lula que sinalizam para a flexibilização do aborto.

O documento fala, por exemplo, da revogação da portaria que exigia a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, já havia adiantado que revogaria normas e portarias que limitassem a interrupção da gravidez.

Outro ponto criticado foi a saída do Brasil da lista de países que assinaram a Convenção de Genebra que defendia a vida e a família. A CNBB pede ainda esclarecimentos do governo federal para com a defesa do nascituro, compromisso assumido por Lula durante a campanha eleitoral.

– A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social – diz trecho da mensagem.

LEIA NA ÍNTEGRA:
A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR

Nota da CNBB

“Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!” (cf. Dt 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.

A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social.

A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas – missão que exige compromisso com os pobres, com as gestantes e suas famílias, especialmente com a vida indefesa em gestação.

Não, contundente, ao aborto!

Possamos estar unidos na promoção da dignidade de todo ser humano.

Brasília-DF, 18 de janeiro de 2023

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Arcebispo de Cuiabá (MT)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Leia também1 Humorista que imitava Dilma admite que não foi assaltado
2 Lula deve descumprir promessa sobre Imposto de Renda
3 STF: Lewandowski nega salvo-conduto para Bolsonaro e Torres
4 Perigo! Menina de 12 anos morre em desafio do TikTok
5 Lula afasta mais 13 militares do GSI e designa novos nomes

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.