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Witzel diz que sua história está começando: ‘Jamais renunciarei’

Em nota, Governador afastado do Rio de Janeiro disse irá resistir

Pleno.News - 21/09/2020 21h39 | atualizado em 22/09/2020 13h21

Governador afastado Wilson Witzel Foto: Divulgação/Governo do RJ

Prestes a ter a continuidade de seu pedido de impeachment julgado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o governador afastado Wilson Witzel divulgou em que esclarece que “jamais renunciarei”. No documento, ele ainda afirma que fez muito pelo estado e que sua “história está apenas começando”.

A nota foi enviada pelo governador afastado após notícias circularem entre deputados da Alerj sobre uma possível renúncia. Além de dizer que pretende resistir, Witzel afirmou que “juridicamente, minha absolvição e meu retorno imediato ao cargo no qual o povo me colocou é o único caminho possível”.

Na semana passada, os 24 deputados da comissão que analisa o processo de impeachment do governador votaram a favor da continuidade do processo. A expectativa é de que a decisão final ocorra nesta semana.

Já o afastamento do cargo ocorreu no final de agosto por decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). No dia 2 de setembro, a Corte Especial do STJ confirmou, por 14 votos 1, o afastamento do governador por 180 dias. Após o afastamento, Witzel recorreu ao STF para voltar o cargo, mas teve o pedido rejeitado.

Veja a íntegra da nota do governador afastado:

Antes de mais nada, esclareço que jamais renunciarei.

Em um ano e sete meses de gestão, fiz muito pelo Estado: salários em dia; ampliação dos programas de segurança (com a contínua queda nos índices criminais, batendo recordes históricos e devolvendo o direito de ir e vir à população); aumento da carga horária dos professores de 16 para 30 horas, uma demanda antiga da categoria; investimentos robustos em ensino e pesquisa; dentre outras realizações.

Mas, nada disso está em julgamento. De todos os meus atos pegaram apenas um, que é juridicamente correto, e o associam a recebimento de valores, do que não há provas pelo fato de não ter ocorrido. Não há nenhuma relação com a Unir e as empresas contratadas pelo escritório da minha esposa. Basta ler o processo e verificar a inexistência de provas.

A vida me forjou nos desafios. Menino pobre, orgulho de uma doméstica e de um metalúrgico, deixei a magistratura federal por um ideal, que não terminará aqui.

Resistirei. Politicamente, a minha história está apenas começando. Lutarei pelo Estado do Rio de Janeiro e pela democracia. Juridicamente, minha absolvição e meu retorno imediato ao cargo no qual o povo me colocou é o único caminho possível.

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