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Witzel diz que governa o RJ querendo ser presidente

Governador afirmou ainda que foi eleito sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro

Henrique Gimenes - 12/09/2019 15h23

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel,diz que quer ser presidente Foto: Agência Brasil/José Cruz

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou que governa o estado querendo ser presidente da República. A declaração foi dada durante uma entrevista à jornalista Andreia Sadi, exibida pelo GloboNews na noite desta quarta-feira (11).

– Eu sou governador do estado querendo ser presidente da República, porque aquilo que eu acredito que vai ser bom para o estado do Rio, para desenvolver a economia, desenvolver socialmente a população, resolver problemas graves do estado como a questão da pobreza nessas comunidades, o crime organizado… Tem questões macro que só um presidente pode resolver e eu tenho projetos para o Brasil – apontou.

Apesar do desejo, ele disse, no entanto, que ainda não sabe se vai disputar a eleição.

– Se, em 2022, eu vou ser candidato ou não, isso o tempo vai dizer – destacou.

Wilson Witzel em entrevista à jornalista Andreia Sadi Foto: Reprodução

Durante o programa, o governador do Rio de Janeiro também falou de sua aproximação com DEM, partido que foi derrotado por eles nas eleições em 2018. Eduardo Paes era o candidato da sigla. Ele ainda lembrou que foi eleito sem o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

– Eu fui eleito no Rio de Janeiro não pelo apoio do Bolsonaro, porque ele nunca declarou voto em mim. Eu declarei que votaria nele. Mas ele nunca declarou voto em mim. As pessoas me escolheram por aquilo que eu sou na minha história – disse o governador – Muita gente, pelo fato de eu ter declarado meu apoio ao Bolsonaro, entendeu que nós tínhamos semelhança de propostas e também votaram em mim – apontou.

Witzel ainda falou sobre as medidas relacionadas à segurança pública que foram adotadas em sua gestão.

– Desde o início do ano até agora, quase 800 pessoas deixaram de morrer. Isso porque nós estamos enfrentando o crime organizado. Se nós não tivéssemos enfrentando o crime organizado, você pode ter certeza: não só 800, seria mais gente morta. Porque as facções criminosas, elas matam. Elas matam pessoas inocentes, muito mais do que no confronto policial. Então, se nós retrocedermos e permitirmos que eles continuem se fortalecendo, continuem comprando arma, continuem vendendo droga, eles vão estar cada vez mais poderosos e matando cada vez mais gente. Então, se você olhar o resultado que nós tivemos, não há como você tirar a polícia do trabalho que ela está fazendo. Se você tirar, o crime organizado vai avançar – afirmou.

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