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Witzel culpa defensores dos direitos humanos por mortes

O governador comparou o combate à criminalidade com a guerra ao nazismo

Pedro Ramos - 19/08/2019 15h14 | atualizado em 20/08/2019 12h50

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel Foto: Marcos Corrêa/PR

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, publicou em suas redes sociais um vídeo em que responde à imprensa sobre a morte de seis pessoas da periferia do Rio de Janeiro entre os dias 9 e 14 de agosto. Para ele, a responsabilidade são das organizações de direitos humanos. A declaração foi dada na última sexta-feira (16).

– Quando eu digo que quem está de fuzil na mão deve ser abatido, levantam-se vários defensores dos direitos humanos. Quando eles matam inocentes, dizem que foi a polícia que matou. Mas, quando digo que tem que abater quem está de fuzil, eles são contra. Mas são esses que estão de fuzil a tiracolo nas comunidades que atiram nas pessoas inocentes. Pessoas que se dizem defensoras dos direitos humanos, pseudodefensores dos direitos humanos, não querem que a polícia mate quem está de fuzil, mas aí quem morre são os inocentes – disse o governador.

Na publicação, ele também afirmou que não vai recuar na política de segurança pública e que vai resgatar o “Rio de Janeiro dos narcoterroristas”.

– Esses cadáveres (de inocentes mortos durante confrontos) não estão no meu colo, estão no colo de vocês, que não deixam que as polícias façam o trabalho que tem que ser feito. Quanto mais vocês defenderem esses narcoterroristas, outros cadáveres serão colocados no colo de vocês, pseudodefensores dos direitos humanos – disse Witzel.

O governador também comparou a política combate à criminalidade no Rio de Janeiro com a guerra ao nazismo.

– Chamem os especialistas e perguntem como acabamos com o nazismo na Europa. Como acabamos com a desgraça de mandar gente ser queimada em fornos, de morrer em campos de concentração. Não houve qualquer leniência com o nazismo. A Alemanha foi bombardeada, pessoas morreram. Nós não queremos que pessoas morram. Queremos evitar. E vamos parar? Vamos deixar o crime organizado tomar conta de novo, ocupar as ruas e assaltar de fuzis os shoppings? – questionou o governador.

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