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Prefeito de São Paulo ainda não sabe se é maligno ou benigno

Mayara Macedo - 28/10/2019 09h40 | atualizado em 28/10/2019 09h44

Prefeito Bruno Covas Foto: Leon Rodrigues

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se manifestou nesta segunda-feira (28) após ter sido diagnosticado com um tumor no trato digestivo.

– Não tenho dúvidas que vou vencer esse desafio. Quero agradecer as centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a atravessar a tempestade – disse ele pelas redes sociais.

No post, o prefeito compartilhou uma imagem de seu último boletim médico e a hashtag “enfrentando”. Neste domingo (27), exames realizados no hospital Sírio-Libanês, onde Covas está internado, localizaram um tumor na região do intestino de Covas.

Ele foi submetido a uma laparoscopia diagnóstica, cirurgia menos invasiva, realizada por meio de vídeo, que coleta material para biópsia. Será esse exame que permitirá saber se o tumor é benigno ou maligno.

No sábado (19), Covas sentiu-se mal, passou pelo pronto-socorro do hospital Albert Einstein e começou a fazer tratamento com antibióticos. Ele apresentou melhora nos dias seguintes, mas piorou na quarta-feira (23), quando procurou o infectologista David Uip, que confirmou o diagnóstico de infecção na pele, mas decidiu recomendar a internação no Sírio-Libanês para mais investigações.

A essa altura, a perna do prefeito estava inflamada, e a panturrilha dura, o que sugeriria uma trombose venosa profunda, o que foi confirmado por uma tomografia. Ainda na quarta, ele iniciou o uso de antibióticos na veia e heparina.

Exames posteriores diagnosticaram um tromboembolismo nos dois pulmões, quando um coágulo se desloca de alguma região do corpo para o pulmão. Segundo médicos ouvidos pela Folha, os responsáveis pelo tratamento de Covas devem ter decidido investigar se existia uma causa para o problema, já que o prefeito não faz parte do grupo de risco clássico para trombose.

O pet scan foi realizado na investigação desse quadro, uma vez que o câncer é um fator de risco conhecido para trombose. O exame revelou o tumor e alguns gânglios na barriga, que serão biopsiados.

A descoberta surpreendeu a equipe médica, porque o prefeito em nenhum momento apresentou sintomas clássicos de um câncer no aparelho digestivo, como perda de peso (ele mantém o mesmo há dois anos).

Ele é saudável, faz academia cinco vezes por semana e não tem histórico familiar de câncer nessa região. O avô dele, Mario Covas, ex-governador de São Paulo, morreu em 2001 em decorrência de um câncer na bexiga.

– É algo totalmente incomum, porque ele não apresentava nada demais, nem no pulmão. Tumoração é tudo que aumenta. Pode ser benigno ou maligno – diz Uip. Segundo ele, é precipitado afirmar que o prefeito tem algum tipo de câncer.

O prefeito está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas por Uip, Roberto Kalil Filho, Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Artur Katz e Raul Cutait. Não há previsão para que o prefeito de São Paulo receba alta.

*Folhapress

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