Henrique Gimenes - 12/07/2018 18h17 | atualizado em 12/07/2018 18h46

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro negou, nesta quinta-feira (12), abrir um processo de impeachment contra o prefeito da cidade, Marcelo Crivella. A votação, realizada em uma sessão extraordinária, terminou com 29 votos a favor do prefeito e 16 votos contra. Estiveram presentes um total de 45 vereadores.

Dois pedidos de impeachment foram analisados. Eles foram protocolados após um encontro realizado por Crivella com um grupo de evangélicos no Palácio da Cidade.

A Sessão contou um grupo a favor do prefeito e com outro contra. Do lado de fora da Câmara, houve ainda ainda alguma confusão entre os dois grupos. Os vereadores David Miranda (PSOL) e Otoni de Paula (PSC) chegaram a se desentender durante os discurso.

O CASO
No dia 5, o prefeito recebeu 250 líderes da Igreja Universal do Reino de Deus no Palácio da Cidade. Aos presentes, Crivella falou sobre ajudas com IPTU, cirurgias de catarata e de varizes, oferecidas pela prefeitura.

Um áudio da reunião foi vazado e gerou polêmica. Depois da divulgação da conversa, três pedidos de impeachment foram direcionados ao prefeito: um articulado pelo vereador Átila Nunes (MDB), outro de Teresa Berger (PSDB) e o terceiro encabeçado por representantes do PSOL. A Casa, no entanto, só analisou dois deles.

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