Veja quem é o soldado da Guarda Presidencial preso por roubo
Jacó Caetano levou três garrafas de Corote e dois energéticos de uma loja de bebidas em fevereiro deste ano
Paulo Moura - 03/03/2023 14h24 | atualizado em 03/03/2023 15h19

No roubo que o levou a ser preso em fevereiro deste ano, o soldado Jacó Alessandro Batista Caetano, integrante da Guarda Presidencial, levou três garrafas de Corote e dois energéticos de uma loja de bebidas. Os detalhes da ocorrência foram revelados em uma reportagem publicada pelo site Metrópoles nesta sexta-feira (3).
O crime, que aconteceu no último dia 3 de fevereiro em Alexânia, interior de Goiás, foi denunciado pela proprietária do estabelecimento. A mulher relatou à Polícia Militar que foi ameaçada por um homem armado com faca. No depoimento, a vítima relatou que Jacó entrou no local, separou os produtos e pediu para “comprar fiado”, mas recebeu uma resposta negativa da comerciante.
Com a recusa, o soldado teria então tirado uma faca que carregava na cintura e ameaçado a vendedora. Na sequência, o homem fugiu com as três garrafas de “corotinhos de pinga” e dois energéticos. Ao ser localizado pela Polícia Militar, Jacó resistiu à ordem de soltar a arma branca e correu. Por fim, os policiais conseguiram algemá-lo e o levaram para a delegacia.

Entretanto, nesta semana, o militar teria conseguido arrombar a cela em que estava detido e deixou o Batalhão da Guarda Presidencial pela porta da frente. Horas após fugir, porém, o soldado foi recapturado pelo Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília. Como está em prisão preventiva, não há prazo para que ele seja solto.
Antes de ser preso em fevereiro, Jacó já tinha sido detido em dezembro do ano passado por violência doméstica, processo ao qual ele ainda responde na Justiça. Na ocasião, o militar foi liberado após o Judiciário goiano considerar que não estariam preenchidos os requisitos para que a prisão preventiva fosse decretada.
Além disso, de acordo com o Metrópoles, o soldado também tem passagem na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por desacato. Na ocasião, que aconteceu em 2019, policiais militares do Distrito Federal foram acionados pelo motorista de um ônibus informando que o soldado estava bebendo vinho dentro do coletivo e incomodando os passageiros.
Na abordagem, Jacó desacatou os policiais, que tiveram de fazer uso da força para contê-lo. O homem chegou a arranhar o rosto no chão e precisou ser levado, pela guarnição, ao hospital. Na sequência, ele foi apresentado na delegacia.
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