Veja o que se sabe do incêndio que matou irmãos no ES
Tragédia completou 15 dias neste sábado
Jade Nunes - 06/05/2018 15h11 | atualizado em 07/05/2018 12h01







Neste sábado (5), o incêndio que matou os irmãos Kauã, de 6 anos, e Joaquim, de 3, completou 15 dias.
Confira o que já se sabe até o momento sobre o caso:
21 de abril
- O quarto das crianças pega fogo durante a madrugada;
- Quando os bombeiro chegaram ao local, os meninos já estavam mortos;
- A mãe das crianças estava em um congresso em Minas Gerais, com o filho mais novo, na hora do incidente;
- Os corpos foram levados ao Serviço Médico Legal e Vitória, já que não havia legista em Linhares;
- Coronel Ferrari, do Corpo de Bombeiros, afirma que o incêndio pode ter sido causado por curto-circuito.
22 de abril
- Um dia após a morte do filho e enteado, o pastor George Alves celebra um culto na Igreja Batista Vida e Paz;
- Na ocasião, eles receberam o apoio dos fiéis.
23 de abril
- George e Juliana, assim como Rainy Butkovsky, pai biológico de Kauã, vão ao Departamento Médico Legal de Vitória para coletar material para exame de DNA;
- Ao sair do órgão, George dá uma entrevista dizendo que tentou entrar no quarto para salvar as crianças.
24 de abril
- O pastor passa por um interrogatório na Delegacia Regional de Linhares. O depoimento leva mais de três horas;
- A Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros realizam uma segunda perícia na casa onde aconteceu o incêndio;
- Peritos colhem informações, além de imagens de câmeras na vizinhança.
25 de abril
- Pastor George é interrogado pela segunda vez. Juliana também presta depoimento;
- Polícia Civil opta por não revelar o conteúdo dos depoimentos.
26 de abril
- Outras duas mulheres que viviam na casa com o casal e as crianças são ouvidas pela polícia;
- As mulheres não estavam na casa quando o incêncio começou;
- Geoge e Juliana ficam em um hotel, com o caçula, já que a casa está isolada.
27 de abril
- A polícia faz mais uma perícia na casa com peritos, policiais civis e promotores;
- A perícia dura mais de quatro horas e é usado luminol, produto que identifica sangue;
- Um homem presta depoimento e alega ter sido o primeiro a chegar na casa após o incêndio.
28 de abril
- É expedido um mandado de prisão temporária, de 30 dias, contra o pastor;
- George é preso na cidade de Linhares;
- Autoridades afirmam que o pastor atrapalhava o andamento das investigações;
- Pastor é submetido a exames no Serviço Médico Legal de Linhares;
- George é encaminhado para a Penitenciária Regional de Linhares;
- Juliana diz que já esperava pela prisão do marido por causa da linha de investigação dos policiais;
- George é levado ao Centro de Detenção Provisória de Viana II, na Grande Vitória.
30 de abril
- O carro usado por George Alves é apreendido pela polícia;
- O veículo era emprestado e pertencia a um membro da Igreja Vida e Paz;
- Peritos voltaram à casa e saíram de lá com sacolas, baldes e pás.
1º de maio
- A igreja do pastor George é alvo de uma tentativa de depredação.
2 de maio
- Bombeiros vão à casa mais uma vez e saem com alguns objetos, entre eles está uma parte do aparelho de ar-condicionado do quarto;
- À noite, peritos usam luminol no carro usado pelo pastor;
- Polícia não divulga se algo foi encontrado.
3 de maio
- A pastora Juliana presta depoimento e é vista saindo chorando da delegacia;
- O dono do carro apreendido também vai à delegacia;
- O veículo é devolvido no fim da tarde;
- Bombeiros também são ouvidos pelos policiais.
4 de maio
- As autoridades envolvidas no caso se encontram na delegacia;
- A polícia analisa imagens de câmeras.
5 de maio
- Vaza o prontuário médico do pastor George;
- O documento não traz informações sobre queimaduras;
- Um exame prévio de lesão corporal havia apontado uma bolha do tamanho de uma moeda em um dos pés do pastor.
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