Gabriela Doria - 06/07/2017 20h08 | atualizado em 06/07/2017 20h11

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar se a antiga administração da Unimed-Rio cometeu crime de fraude fiscal. A operadora de planos de saúde é monitorada desde 2015 pela agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por causa de problemas financeiros. As fraudes podem chegar a R$ 500 milhões.

A crise financeira da Unimed-Rio ficou conhecida em 2014, e em 2015 a ANS colocou um diretor financeiro externo para acompanhar a situação. O técnico então constatou que o rombo era maior do que o declarado. O relatório do diretor faz parte do inquérito policial.

A GloboNews declarou que teve acesso a um documento que confirma as pedaladas fiscais cometidas pela antiga gestão. O Ministério Público Federal (MPF) e a ANS disseram que a dívida total da empresa chegou a R$ 2,7 bilhões em 2016. Atualmente a empresa tem 730 mil beneficiários.

A PF agora investiga 21 pessoas que faziam parte da gestão no período em que as fraudes aconteceram. O ex-presidente da Unimed-Rio, Celso Barros, é um dos investigados.