Leia também:
X Por falta de demanda, Crivella fecha 200 leitos para Covid-19

Toffoli mantém suspensão de ações da PM em favelas do RJ

Presidente do STF negou pedido da União para rever decisão

Gabriela Doria - 21/07/2020 08h54 | atualizado em 21/07/2020 10h33

Presidente do STF, ministro Dias Toffoli, negou pedido da AGU Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para rever a decisão do ministro Edson Fachin que suspendeu as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

Na determinação de Fachin, do dia 5 de junho, o ministro impôs que as operações policiais em favelas ocorram em “casos absolutamente excepcionais” e previamente justificados. Fachin também determinou que os agentes tomassem o cuidado para não expor a população, os serviços públicos de saúde e nem ações de ajuda humanitária a riscos.

Dias Toffoli justificou a negativa ao governo afirmando que não iria avaliar a decisão de Fachin de maneira individual por o plenário está julgando o caso virtualmente.

O plenário virtual do STF iniciou a análise da decisão de Fachin no dia 26 de junho. Apesar da urgência do tema e da pandemia, a corte decidiu seguir o calendário tradicional e entrou de recesso, o que paralisou o julgamento. Até o início da pausa, Fachin havia votado por manter a própria decisão e foi seguido pelos ministros Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski.

Em sua decisão, Toffoli também lembrou que o julgamento do caso já acontece virtualmente e que deve se encerrar em agosto. O presidente disse que “a fim de evitar sobreposição à deliberação do colegiado”, entende que o melhor é “que se aguarde a conclusão do julgamento em questão”.

Na última sexta-feira (17), a Advocacia-Geral da União entrou com um pedido para que o STF reavaliasse a suspensão das operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro. O órgão alegou que a restrição “repercute de modo grave no sistema de segurança pública de Estado da Federação e, em consequência, na Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social”.

Leia também1 Bailes funk no Rio reúnem aglomeração e criminosos
2 "STF é uma vergonha pior do que a inquisição", diz Malafaia
3 Bailes funk no RJ em plena pandemia causam revolta
4 Bailes funk voltam com força total no Rio após 'ajuda' do STF
5 RJ: PM pode ser punida por acabar com festa de traficante

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.