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“Toda cadeia é pouca”, diz pai de menino morto por George

Rainy Butkovsky pediu justiça pelo filho após divulgação do inquérito policial sobre pastor

Camille Dornelles - 25/05/2018 12h30 | atualizado em 25/05/2018 14h10

Rainy e o filho Kauã, que morreu carbonizado Foto: Divulgação/Facebook

Rainy Butkovsky, pai do pequeno Kauã, de 6 anos, declarou que quer ver justiça pela morte de seu filho. O menino morreu carbonizado na casa em que vivia com a mãe, Juliana Salles, e o padrasto, George Alves. A polícia apontou o padrasto como o responsável.

– Toda a revolta e sofrimento que a sociedade está passando é o mesmo que tem no meu coração. Toda cadeia é pouca para esse verme – declarou Rainy à TV Gazeta.

De acordo com o pai do menino, que recebeu a notícia do inquérito policial pela coletiva de imprensa, esses dois últimos dias foram os mais difíceis.

– Eu recebi a notícia de que esse verme cometeu tamanha brutalidade com essas duas crianças, tem me feito sofrer muito, tem feito a sociedade sofrer muito. Toda a revolta e sofrimento que a sociedade está passando é o mesmo que tem no meu coração – revelou.

O CASO
Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6, foram encontrados mortos no dia 21 de abril, na casa deles em Linhares, Espírito Santo. O quarto em que eles estavam dormindo pegou fogo. O pastor George afirmou na época que tentou salvar as crianças, mas não conseguiu.

Durante um exame, porém, foi constatado que George não apresentava queimaduras. No momento do incêndio, a mãe dos meninos, Juliana Salles, estava em outro estado participando de uma conferência. Ela tinha levado o filho mais novo do casal.

No dia 28 de abril, o pastor foi preso com a justificativa de que estava atrapalhando as investigações. Em 17 de maio, a polícia falou pela primeira vez que encarava o caso como homicídio.

George Alves foi apontado pela polícia como autor dos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulnerável. A soma máxima das penas chega a 126 anos.

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