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Thiago Brennand alegou que era inocente e resistiu à prisão

Empresário foi preso em um hotel em Abu Dhabi

Paulo Moura - 18/04/2023 08h43 | atualizado em 18/04/2023 11h00

Empresário Thiago Brennand Foto: Reprodução/Redes Sociais

O empresário Thiago Brennand, acusado no Brasil pelos crimes de estupro, agressão, cárcere privado e ameaça, resistiu à prisão e alegou que era inocente ao ser preso nesta segunda-feira (17) nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com informações divulgadas pela TV Globo, a polícia dos Emirados agiu rápido após desconfiar que Brennand tentaria fugir para a Rússia, onde tem amigos.

Ao ser preso em um hotel em Abu Dhabi, segundo a emissora, Brennand também alegou que estava sendo injustiçado. Com a prisão, a Polícia Federal do Brasil deve enviar nesta terça (18) quatro policiais ao país do Oriente Médio para trazê-lo de volta ao Brasil. O empresário estava nos Emirados Árabes desde setembro do ano passado.

Brennand já havia sido preso em um hotel de luxo nos Emirados Árabes Unidos no dia 14 de outubro do ano passado, mas foi liberado logo em seguida após pagar fiança para responder ao processo de extradição em liberdade.

Apesar de os mandados de prisão contra Brennand já terem sido expedidos há alguns meses, foi apenas no último sábado (15) que a extradição dele ao Brasil foi aprovada. Em território brasileiro, ele é alvo de cinco mandados de prisão preventiva. Entre as acusações estão: agressão contra uma modelo, sequestro e estupro de uma segunda mulher, além de estupro de uma jovem e uma miss.

A partir de agora, a Polícia Federal, por meio da Diretoria Internacional, é quem ficará responsável por buscar Brennand no exterior. Para que a extradição acontecesse, o empresário precisava primeiramente ser detido, o que já foi efetivado. A negociação para a extradição do homem foi feita diretamente pela Polícia Federal com o Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos.

Ao portal G1, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, que atuou no caso, disse que Brennand deve ser levado a um Centro de Detenção Provisória assim que chegar no Brasil e que a Polícia Civil assumirá as investigações.

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