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Tentativa de fuga de líder do PCC tem tiroteio e sequestro policial

'Bonitão' estava preso em delegacia paraguaia e foi transferido para o Brasil no domingo

Thamirys Andrade - 11/01/2021 17h05 | atualizado em 11/01/2021 18h08

bonitão, líder do pcc, é expulso do paraguai e entregue à PF
Criminoso é acusado de liderar a facção no país vizinho Foto: Reprodução

A tentativa de resgate de “Bonitão”, um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraguai, terminou com intenso tiroteio e sequestro de um policial, na madrugada de domingo (10). Autoridades internacionais conseguiram deter os criminosos e impedir a fuga do preso, que estava na sede de Investigação de Delitos do país vizinho. Dois suspeitos acabaram detidos; fuzis, carregadores e coletes balísticos foram apreendidos. Devido à alta periculosidade do preso, o presidente paraguaio ordenou o retorno imediato do criminoso para solo brasileiro.

Conhecido com “Bonitão” ou “Coringa”, o brasileiro Giovanni Barbosa da Silva, de 29 anos, é apontado como um dos chefes da facção no país vizinho e coordenador do tráfico de drogas e de armas de fogo a partir da fronteira. Ele havia sido preso no sábado (9), em Pedro Juan Caballero, em um esforço conjunto entre policiais brasileiros e paraguaios; esforço que incluiu a PF, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Polícia Civil e Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a Polícia Nacional do Paraguai e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.

Giovanni estava detido na sede de Investigação de Delitos, no Paraguai, quando colegas de facção invadiram o local na tentativa de realizar o seu resgate. Embora o plano tenha falhado, um oficial foi sequestrado. O presidente Mario Abdo decidiu expulsar “Bonitão” do país devido à alta periculosidade dele, de acordo com nota da PF.

– Dada a periculosidade e instabilidade social gerada pelo preso, as autoridades paraguaias solicitaram apoio à Polícia Federal para realizar a expulsão do líder da organização criminosa. Por intermédio do Comando Tripartite, uma escolta especializada foi destacada para recebê-lo na fronteira, em Foz do Iguaçu. O extraditado tem dois mandados de prisão no Brasil, ambos por processos relativos ao tráfico de drogas e de armas – consta no comunicado.

Giovanni acabou por ser transferido para o Brasil, sendo entregue à PF na fronteira entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu, no Paraná, neste domingo (10).

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