Ana Luiza Menezes - 20/04/2021 18h57 | atualizado em 20/04/2021 19h14

Nesta terça-feira (20), a tempestade subtropical Potira se formou na costa Sudeste do Brasil. Segundo informações do MetSul, o ciclone subtropical no Oceano Atlântico se intensificou e passou da condição de depressão para tempestade.

No litoral do país, o último ciclone atípico tinha sido o Oquira, na costa do Rio Grande do Sul, em dezembro do ano passado.

Um aviso náutico da Marinha apontou que a atuação do ciclone poderá causar ventos sustentados de até 40 nós (75 km/h) nos setores Norte e Oeste do ciclone e ventos de até 47 nós (até 87 km/h) nos setores Leste e Sul do ciclone até a manhã de quinta-feira (22).

Os ventos associados ao Potira poderão gerar agitação marítima com ondas, em alto-mar, com alturas de até 6 metros até a noite de quinta-feira.

A tendência é que a circulação do ciclone leve umidade do mar para o continente, entre os estados de Santa Catarina e São Paulo.

– Os ventos úmidos vindos do mar, ao encontrar o relevo da Serra, devem gerar chuva de natureza orográfica que pode ser localmente forte a intensa com altos volumes. O risco maior de chuva forte, associada ao relevo, é maior nos litorais do Paraná e de São Paulo – reportou ainda o MetSul.

Ao longo desta terça-feira, o Potira provocou ventania em áreas costeiras do estado do Rio de Janeiro. Desde o começo do dia, a capital fluminense teve rajadas de 50 km/h a 60 km/h no Forte de Copacabana, na Zona Sul. Às 14h, no mesmo local foram registradas rajadas de até 64,4 km/h.

Em Arraial do Cabo, o dia todo foi marcado por ventos, segundo o MetSul. As rajadas alcançaram 67,3 km/h. Já Saquarema teve rajadas acima de 50 km/h.

https://twitter.com/metsul/status/1384538953211125765

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