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Taxista é preso após exigir R$ 450 de turistas por malas

Caso aconteceu no Rio de Janeiro

Ana Luiza Menezes - 05/03/2021 20h52 | atualizado em 05/03/2021 20h54

Taxista foi preso após extorquir um casal de turistas Foto: Divulgação/ Polícia Civilv

Nesta sexta-feira (5), policiais da Delegacia Especial no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (DAIRJ) prenderam um taxista que extorquiu um casal de turistas. As vítimas são um alemão e uma brasileira, que pagaram R$ 450 ao motorista para que ele devolvesse as malas que estavam no carro, na noite de quinta-feira (4).

O casal pegou o táxi no Aeroporto Internacional Tom Jobim no Rio de Janeiro, o Galeão, na Zona Norte da cidade, e foi até uma farmácia para fazer um teste de Covid-19. Segundo os turistas, na volta para o aeroporto, o motorista se mostrou agressivo. As informações são do jornal Extra.

Uma ocorrência foi registrada na DAIRJ pouco antes do voo do casal.

— No depoimento, ela contou que ele passou a fazer perguntas sobre onde eles iriam, se ficariam em definitivo ou não. Apesar de ser brasileira, ela reside há tempos na Alemanha e tem um forte sotaque. Quando ela perguntou o valor da corrida, ele disse que seria de R$ 450 e disse que, se não pagassem, não entregaria as malas. Nervosa e vendo a impaciência do marido, que não compreendia o que estava acontecendo, ela entregou o cartão e realizou o pagamento — contou o delegado Adriano Firmo França, titular da delegacia.

Os agentes rastrearam o veículo por meio da placa e o taxista começou a ser monitorado. Ele foi localizado no bairro Santa Lúcia, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

O taxista foi identificado como Marcos Lins de Araújo. A ficha criminal dele é extensa, com nove anotações penais por golpes aplicados em turistas, incluindo falsas máquinas de cartão. Também há anotações por ameaças, estelionatos, lesão corporal, Maria da Penha e homicídio.

Araújo foi atuado no artigo 158 do Código Penal, por constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, com pena que varia entre 4 e 10 anos de prisão.

— O que chamou a atenção é que, mesmo com a extensa ficha criminal, o acusado possui autorização da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) para conduzir o táxi como motorista auxiliar, que se encontra em situação regular junto ao órgão. Eu o autuei no 158, porque ele coagiu a vítima com ameaça. Ele não impôs resistência no ato da prisão — diz França.

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