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Suspeitos de agredir membros do MBL ganham liberdade provisória

Victor Gabriel e Rogério Silva serão monitorados por tornozeleira eletrônica

Thamirys Andrade - 29/01/2024 20h08 | atualizado em 30/01/2024 15h54

(Imagem ilustrativa) Foto: Cottonbro Studio para Pexels

Nesta segunda-feira (29), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu liberdade provisória aos dois jovens que foram presos em flagrante neste domingo (28), sob suspeita de agredirem integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre). Victor Gabriel e Rogério Silva, de 22 e 27 anos, serão monitorados por meio de tornozeleira eletrônica.

O ataque aconteceu na Avenida Paulista, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), quando os voluntários do MBL, Felipe Bezian Zeni, de 33 anos, e Vinicius Marzo Almeida da Silva, de 39, recolhiam assinaturas para criar um novo partido, a ser chamado “Missão”.

Na ocasião, quatro homens teriam se aproximado das vítimas, inicialmente demonstrando interesse no tema. Posteriormente, revelaram suas verdadeiras intenções, atacando Felipe e Vinicius.

– Os agressores primeiro falaram que queriam assinar as fichas, nosso militante perguntou se eles já conheciam o partido, então eles disseram que sim, que é um partido de “fascistas” e começaram as agressões. Por sorte a Polícia Militar chegou rápido e prendeu dois deles – relatou o MBL, em nota.

Ao revistarem Victor e Rogério, as autoridades encontraram uma faca no bolso de um deles, além de um soco-inglês e spray de pimenta com o outro. Eles responderão por tentativa de homicídio e associação criminosa.

Já os voluntários do MBL foram levados à UPA Vergueiro, onde receberam medicação. Eles estavam com ferimentos no braço e rosto.

Em nota enviada ao portal G1, os advogados de Victor e Rogério disseram que a Justiça “concedeu a liberdade provisória por entender que não havia fundamento para converter a prisão em flagrante em prisão preventiva”. A defesa ainda disse que os “devidos esclarecimentos serão prestados no momento oportuno, nos autos do processo”.

Além da tornozeleira eletrônica, o TJSP também impôs outras medidas cautelares, como proibição de se ausentar da Comarca de residência por mais de oito dias sem aviso prévio, comparecimento mensal ao tribunal para informar suas atividades e permanência em casa durante nos horários e dias que não estiverem trabalhando.

Já o MBL se pronunciou informando que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

– Vamos acionar o TSE para que ajude na investigação contra esses criminosos. Trata-se de um evidente ataque à democracia, de violência para intimidar militantes e inibir a criação de um partido político. É intolerável que façam associação criminosa e tentativa de homicídio para calar adversários políticos. Não é a primeira vez, é sistemática a violência contra membros do MBL – afirmou o movimento.

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