Leia também:
X Câmara notifica Deltan sobre cassação e dá prazo ao deputado

Suplente denuncia plano do marido para matar vereador

Jaqueline Barreto gravou o próprio esposo, Rafael Barreto, admitindo plano de assassinato

Thamirys Andrade - 23/05/2023 11h44 | atualizado em 23/05/2023 17h14

Emerson Camargo, vereador de São Paulo Foto: Reprodução / Instagram

A suplente da Câmara Municipal de São Paulo Jaqueline Monteiro de Carvalho Barreto (União Brasil-SP) denunciou o próprio marido, Rafael Barreto, acusando-o de planejar o assassinato do vereador Emerson Camargo (União Brasil-SP) para que ela assumisse como titular do cargo. A Polícia Civil de Praia Grande está investigando o caso.

Camargo, de 45 anos, assumiu o mandato em 2021. Alertado sobre a encomenda de sua morte, ele registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Investigações Criminais (DIG) de Praia Grande, segundo informações do portal Metrópoles.

Professora Jaqueline, como é conhecida, chegou a gravar o companheiro, de 40 anos, fazendo ameaças ao parlamentar. Na ocasião, ela se negou a ser cúmplice do crime:

– Eu prefiro viver com meu salário de professora do que fazer a merda de tirar a vida de alguém para se dar bem. Daqui a pouco, você está na igreja pedindo para Deus – declara ela no áudio.

– A gente faz o bagulho errado, mas tem que pedir perdão – responde ele.

– Ah, é? Ridículo, ridículo. Tirar a vida de alguém para se dar bem. E acha que vai ser abençoado – prossegue ela.

– Alguém que não presta. Não gosta de mim, fala mal de mim, fala mal de tu. E f****-se também, não quero saber dele não. Quem vai, vai, já era e acabou – dispara.

– Nunca vi ele falando mal de mim. E tu acha que tu vai lá matar um vereador e não vão desconfiar. A primeira pessoa que vão desconfiar vai ser eu (…). Tu vai pegar uma pessoa, vai sequestrar, vai matar e não tem remorso? Eu tenho nojo de tu. Nojo, nojo – enfatiza Jaqueline.

– Nojo tu vai ter quando tu sentar lá e falar assim: “R$ 45 mil por mês” – completa o marido.

O plano de assassinato contaria com a ajuda de um policial militar identificado como Nunes e a contratação de um matador. O PM, inclusive, teria enviado armas de fogo para o “marginal de São Vicente, conhecido como Júnior”, que ficaria com a função de executar o homicídio. A ideia era de que o PM assumisse o posto de chefe de Gabinete após o assassinato.

Diante das revelações, Camargo publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo aos órgãos de segurança pública, a Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal de Praia Grande.

– Minha própria suplente decidiu denunciar e registrar os fatos na Polícia Civil, onde também fiz um Boletim de Ocorrência sobre as ameaças, visando proteger minha integridade, minha família e toda a minha equipe – diz ele.

Confira o vídeo completo:

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Emerson Camargo (@emersoncamargopg)

Leia também1 Bebê morre após se afogar na piscina do trabalho da mãe
2 Influencer é morta em tentativa de assalto na Zona Norte do Rio
3 Após fuzilar colegas, policial de SP desabafou em vídeo
4 Nos quatro "saidões" de 2023, 13 presos cometeram crimes no DF
5 Polícia do Rio acha bunker de bandidos em ONG de fachada

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.