SP: Vereador que pediu CPI contra Lancellotti se sente perseguido
Rubinho Nunes apresentou outro pedido de CPI para investigar ONGs
Leiliane Lopes - 17/04/2024 20h03 | atualizado em 18/04/2024 11h31
Alvo de reportagens na imprensa progressista, o vereador de São Paulo, Rubinho Nunes (União Brasil), entende que se tornou alvo de perseguição por ter denunciado o padre Júlio Lancellotti e ter apresentado o pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ONGs que trabalham na Cracolândia, Centro da capital paulista.
Rubinho acabou divulgando denúncias de abuso sexual que existem contra o religioso, o que para ele contribuiu para as retaliações que vem sofrendo. O site The Intercept Brasil, por exemplo, acusa o vereador de gastar mais de R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares para financiar festas e videoconferências, o parlamentar nega.
Apesar dessas acusações, o vereador mantém seu interesse de investigar as ONGs que atuam com os moradores de rua da região dominada por dependentes químicos. Ele cita em especial a ONG Craco Resiste, que foi criada para promover a revitalização da região, mas, segundo Rubinho Nunes, defende o uso indiscriminado de drogas e se opõe à internação compulsória.
Diante disto, o vereador pede a criação da CPI da Máfia da Miséria que visa investigar as ONGs que atuam na região da Cracolândia, analisando suas fontes de financiamento e suas conexões com o aumento da criminalidade local.
Outro tema que tem levado o parlamentar a ser perseguido na imprensa e nas redes sociais é a questão que envolve os “pancadões”, bailes funks realizados em bairros da periferia. Rubinho Nunes diz que esses eventos são marcados por aglomerações, música alta e consumo de drogas e que a mídia que o critica por se levantar contra esses eventos tenta “romantizar o uso de drogas”.
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