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SP vê transmissão da Covid-19 em alta, sob risco de colapso

Medidas restritivas do Plano São Paulo não têm contido velocidade de transmissão do vírus

Pleno.News - 29/05/2021 14h48

Testagem rápida para Covid-19, em São Paulo Foto: Governo do Estado de São Paulo

Dados da plataforma Info Tracker, atualizada por pesquisadores da USP de São Carlos e da Unesp, mostram que a velocidade atual de transmissão do coronavírus no estado de São Paulo é semelhante à do início da segunda onda.

Na quinta-feira (27), a taxa média era de 1,17, ou seja, cada 100 pessoas infectadas podem contaminar outras 117. Em 14 de dezembro, era de 1,25. A alta transmissão, na época, levou a um aumento no número de casos no início de 2021, causando colapso no sistema de saúde em muitas regiões do país.

Os números atuais estão levando mais prefeituras a decretarem lockdown no interior de São Paulo. Na quarta-feira (26), o governador João Doria (PSDB) decidiu recuar e suspender a flexibilização das medidas restritivas que entrariam em vigor no dia 1° de junho.

Para o professor da Unesp Wallace Casaca, um dos coordenadores do estudo, a alta na taxa de contágio reflete o aumento nos casos em todo o Estado, desta vez pela ação de variantes como a P.1. Ele acredita que uma terceira onda já começou e pode ser pior que a de março.

No interior, regiões da faixa norte do estado puxam a taxa média em São João da Boa Vista, com 1,67, a mais alta, cada cem contaminados podem transmitir o vírus para 167. No fim de dezembro, a taxa era de 0,97.

– Apesar das medidas tomadas anteriormente, as festas e aglomerações continuaram acontecendo. Vamos usar a Polícia Militar, pois o número de fiscais é insuficiente – disse Terezinha de Jesus Pedroza (DEM), prefeita da cidade.

Franca, com o terceiro maior índice, adotou o lockdown na quinta-feira (27). O comércio em geral fecha até o dia 10 de junho. A cidade registra também o maior crescimento de óbitos, com 49 mortes na última semana, aumento de 8,54%.

Desde quarta-feira (26), a vigilância em saúde monitora pessoas com sintomas gripais para evitar a disseminação de novas cepas, como a variante indiana B.1.617. Outras cidades com alto contágio, segundo o estudo mais recente, são Araraquara (1,35), Barretos (1,33), Piracicaba (1,31) e Marília (1,31).

*Estadão

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