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Parentes dizem que menina demorava a ganhar confiança por ser autista

Paulo Moura - 02/10/2019 09h14 | atualizado em 02/10/2019 09h16

Raíssa Eloá sumiu após passar por ação social em estacionamento de escola Foto: Arquivo pessoal

O garoto suspeito de ter matado Raíssa Eloá Capareli Dadona teria começado a se aproximar da menina cerca de seis meses antes do crime. Parentes da criança dizem que ela demorava para ganhar confiança em pessoas estranhas por ser autista.

Um adolescente de 12 anos, internado provisoriamente desde a madrugada desta terça-feira (1º) em uma unidade da Fundação Casa, confessou o crime. A criança estava domingo (29) à tarde com sua mãe em uma festa no CEU (Centro de Educação Unificada) Anhanguera, na região de Perus (zona norte), quando desapareceu. Seu corpo foi encontrado cerca de uma hora depois amarrado em uma árvore no parque Anhanguera.

Segundo um primo de Raíssa, o mercadólogo Luís Caparelli, o adolescente começou a ficar mais próximo da criança quando ela passou a frequentar, com a mãe, cultos de uma igreja evangélica no Morro Doce, na Zona Norte da capital, onde moram as duas famílias.

– Meu irmão acompanhava mais a Raíssa. Ele me falou que o menino abordava minha prima em encontros da igreja – afirmou.

Além de morarem próximos, os dois também estudavam na mesma escola, segundo a polícia. Rosmari Capareli, tia da criança, disse na segunda-feira (30) que estranhou ao ter visto na televisão Raíssa andando de mãos dadas com o garoto, segundo imagens de uma câmera de segurança da estrada de Perus.

– Dá para ver que ela não tem uma marcha normal – afirmou a tia da menina.

*Folhapress

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