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SP: Presidente da Gaviões da Fiel vai a julgamento

Rodrigo de Azevedo Fonseca é acusado de matar palmeirense em 2005

Gabriel Gontijo - 27/03/2018 10h20 | atualizado em 27/03/2018 10h55

Diguinho (ao centro) é acusado de matar torcedor palmeirense há 12 anos Foto: Divulgação/YouTube

O presidente da Gaviões da Fiel (torcida organizada do Corinthians), Rodrigo de Azevedo Fonseca, de 33 anos, conhecido como Diguinho, vai a juri popular nesta terça-feira (27). Ele é acusado pela morte do palmeirense Diogo Lima Borges, de 23 anos, o Munhoz, da Mancha Alviverde, torcida organizada do Palmeiras.

Em 16 de outubro de 2005, durante uma briga de torcedores na estação de trem do Tatuapé, na cidade de São Paulo, Rodrigo teria atirado contra Diogo.

A morte do palmeirense aconteceu após um grupo de torcedores corintianos, a maioria membros da Gaviões da Fiel, marcarem um ataque, pela internet, aos torcedores do time rival. Quando Diogo desembarcou do trem, ele foi baleado nas costas.

O julgamento acontece 12 anos depois do crime. Caso seja condenado por homícidio doloso – ou seja, com intenção de matar – a pena pode chegar a 20 anos de prisão. A expectativa é que o julgamento dure dois dias, com previsão para acabar na noite de quarta-feira (28).

Segundo o Ministério Público Estadual de São Paulo, o conflito começou na estação antes de um jogo entre Corinthians e Palmeiras e se espalhou no entorno. Ao menos 54 torcedores foram detidos pela Polícia Militar na época.

Diguinho é o atual presidente da Gaviões da Fiel, uma das maiores torcidas organizadas do país. Dois julgamentos já foram cancelados pela defesa do acusado, em 2014 e 2015, todos a pedido da defesa do réu.

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