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SP: Ouvidoria quer afastar PMs de ação em Paraisópolis

Caso o pedido seja aceito, agente ficarão afastados até o fim das investigações

Henrique Gimenes - 02/12/2019 17h10

Comunidade de Paraisópolis Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (2), a Ouvidoria das polícias de São Paulo solicitou que sejam afastados os policiais envolvidos na operação na comunidade de Paraisópolis que resultou na morte de nove pessoas. Caso a Corregedoria acate o pedido, os agentes ficarão afastados até o final das investigações.

Inicialmente o caso seria investigado pelo 16º Batalhão, mas foi transferido para a Corregedoria. De acordo com o ouvidor Benedito Mariano, a mudança é boa para o próprio batalhão.

– O órgão corregedor, que tem expertise de ser polícia judiciária militar, tem mais condições de investigar. Isso é bom para o próprio batalhão. Batalhão tem de cuidar do policiamento. A corregedoria existe desde 1940 e tem quase 800 policiais lotados para fazer esse trabalho. É uma boa notícia, mas ainda um primeiro passo – apontou.

A Ouvidoria também pediu um laudo balístico, que irá avaliar as armas recolhidas, e um exame de necropsia nos jovens mortos.

As vítimas foram mortas pisoteadas neste domingo (1º) após a Polícia Militar (PM) realizar a Operação Pancadão na comunidade. Na ocasião, da acordo com a Polícia, agentes estavam no local quando foram alvos de tiros disparados por homens em uma moto. A dupla fugiu em direção ao baile atirando, o que teria provocado uma confusão.

A PM também disse que ao chegar no local, foi recebida com pedradas e garrafadas e revidou com disparos de munições químicas para dispersão. Alguns moradores, no entanto, afirmam que a polícia realizou uma emboscada para os jovens.

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