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‘Só quero ser esquecida’, diz babá que relatou agressões em Henry

Thayná Ferreira relatou à sua advogada o medo de ser presa por conta do fato

Paulo Moura - 19/04/2021 07h34 | atualizado em 19/04/2021 09h23

Henry Borel de Almeida Foto: Reprodução

A babá Thayná Ferreira, que decidiu mudar a versão dada à polícia em relação às agressões sofridas pelo menino Henry Borel, de 4 anos, morto na madrugada do último dia 8 de março, disse estar triste e tomando cuidados com sua saúde mental diante da repercussão do fato. Ao site UOL, Thayná disse que quer ser esquecida em meio à investigação da morte da criança.

O posicionamento da cuidadora de Henry foi repassado pela advogada de Thayná, Priscila Guilherme Sena. No texto, a babá revela preocupação com os parentes em decorrência da exposição pelo caso. Ela ainda reforça que todas as informações sobre o caso foram registradas no seu depoimento.

De acordo com o UOL, no segundo depoimento sobre o caso, prestado no dia 12 de abril, Thayná chorou ao lembrar do menino e pediu desculpas ao delegado por ter mentido na sua primeira versão, quando disse que a relação da família era harmoniosa.

– A Thayná se emocionou bastante nos momentos em que lembrava do menino. Ficava dizendo que ele era muito carinhoso – contou a advogada de Thayná.

No último domingo (11), um dia antes do novo depoimento, a advogada Priscila Sena disse ter falado com Thayná pessoalmente pela primeira vez na casa da mãe da babá, em Bangu, zona oeste do Rio. Na conversa, que durou quase três horas, ela demonstrava nervosismo e questionava se poderia ser presa.

– Ela [Thayná] me perguntou: “Doutora, eu vou ser presa?”. Eu só falei que ela precisava contar a verdade. Aí, ela me contou exatamente o que está no depoimento, relatando os três casos de agressões, quando o menino aparecia machucado [após estar com Jairinho] – lembrou Priscila Sena.

Questionada sobre a primeira versão sobre o caso, quando disse à polícia que a relação da família era harmônica e não relatou os episódios de violência, a advogada disse que a babá se sentiu pressionada por Monique Medeiros, mãe de Henry.

– Ela se sentiu bastante pressionada pela Monique e também ficou desconfortável com a abordagem do advogado [André França Barreto, que deixou o caso nesta semana] – disse Priscila.

Em depoimento, a babá contou que foi levada ao escritório de Barreto após a morte de Henry, onde falou com o advogado e com Monique. O vereador Dr. Jairinho e Monique foram presos no dia 8 de abril por suspeita de atrapalharem as investigações e de ameaçarem testemunhas. O padrasto e mãe do menino são investigados por envolvimento no assassinato.

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