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Show de desrespeito! Cariocas lotam bares, praias e comércio

Em meio à pandemia, Rio tem fim de semana típico de verão

Gabriela Doria - 22/06/2020 16h09 | atualizado em 22/06/2020 16h12

Cariocas aproveitaram o primeiro fim de semana após o início da flexibilização para fazer o contrário de tudo o que as autoridades sanitárias pediram: se reunirem em grandes grupos, sem máscara e sem o distanciamento necessário. Mesmo com a capital fluminense ultrapassando os 50 mil casos e acumulando quase 6 mil mortes, o que se viu nas ruas do Rio de Janeiro foram praias cheias, bares lotados e festas com centenas de pessoas.

A aglomeração começou ainda durante o dia, levando milhares de pessoas a ocuparem a orla da Zona Sul e da Barra da Tijuca. Mesmo com a orientação de que só devia estar na praia quem estivesse praticando esportes, como surfe ou corrida, a maioria das pessoas estava apenas tomando sol na areia.

O mesmo aconteceu no Mercadão de Madureira, famoso centro comercial na Zona Norte da cidade. No primeiro fim de semana após a reabertura das lojas, milhares de pessoas se amontoaram em filas para entrar no local. Muitas estavam sem máscaras, incluindo crianças e idosos.

Já a noite foi agitada em diversas regiões da cidade. Uma foto da Mureta de Urca, um dos principais pontos boêmios da Zona Sul, que reúne jovens à beira da Baía de Guanabara, causou revolta nas redes sociais. Isto porque todos estavam próximos, em grande grupos, consumindo bebida alcoólica e nenhum deles usava máscara. Nas redes, muitos internautas ironizaram a foto, questionando se já haviam descoberto a cura da Covid-19.

Um leitor do Pleno.News também enviou sua denúncia para o portal. Segundo ele, um bar na rua Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, estava lotado de pessoas, inclusive na calçada do estabelecimento. De acordo com o internauta, uma viatura da Guarda Municipal chegou a passar em frente ao local, mas nada fez. Após ligar para o telefone 1746, onde é possível denunciar aglomerações, o leitor informou que a denúncia seria repassada à GM, mas que poderia levar até 6 horas para checar a reclamação, o que seria tempo suficiente para a multidão se dissipar.

Entre os dias 14 e 20 de junho, foram registrados 8,7 mil novos casos no município, o maior número já registrado nas últimas quatro semanas. Para especialistas, trata-se de um claro alerta de que a situação continua fora de controle e que o comportamento da população é fundamental para reverter o quadro ou torná-lo ainda pior.

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