Serial killer que matou Letícia assediou outras 10 mulheres
Marinésio dos Santos Olinto confessou ter estrangulado a servidora pública
Camille Dornelles - 30/08/2019 15h52 | atualizado em 30/08/2019 17h47

O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, segue preso após confessar ter matado a servidora pública Letícia Sousa Curado e a atendente Genir Pereira de Sousa. Investigadores da Polícia Civil do Distrito Federal analisam se outros crimes também foram realizados por Marinésio.
Em depoimento, ele foi perguntado sobre outras mortes, mas negou envolvimento. Mesmo assim, o cozinheiro explicou que costumava abordar mulheres sozinhas em pontos de ônibus e que teria feito isso pelo menos dez vezes.
Sobre Letícia e Genir, declarou que teve um “apagão” e que só voltou a si quando já estava estrangulando as vítimas.
O CRIME
Letícia foi morta pelo cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, que confessou o crime. Ele afirmou que viu Letícia esperando um ônibus na rua e ofereceu carona. No percurso, ele a assediou sexualmente e, frente a uma negativa, a enforcou até a morte.
A Polícia Civil declarou que Marinésio pode ser um serial killer que age contra mulheres paradas em pontos de ônibus. e que ele assassinou outra mulher, em junho. A vítima foi Genir Pereira de Sousa, de 47 anos.
– Buscamos outras ocorrências cujo modus operandi se assemelha muito a esse: pessoas do sexo feminino que desaparecem após serem abordadas em paradas de ônibus – declarou o delegado Fabrício Augusto Machado.
Já a delegada Jane Klébia, da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), atestou que Marinésio é sim um serial killer. Ela se baseou no depoimento de uma testemunha que também foi abordada por ele, mas que conseguiu fugir do veículo. Segundo ela, o cozinheiro afirmou ser motorista de lotação.
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