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Sequestro na Rio-Niterói: Justiça arquiva investigação contra PMs

Juíza decidiu, com base nos relatórios da Polícia Civil e do Ministério Público, que ação que resultou na morte de sequestrador foi legítima

Paulo Moura - 04/02/2022 11h47 | atualizado em 04/02/2022 12h08

Governador Wilson Witzel esteve na ponte Rio-Niterói após desfecho do sequestro Foto: EFE/Antonio Lacerda

A juíza Tula de Mello, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, decidiu arquivar um processo que apurava a ação de policiais do Batalhão de Operações Policiais (Bope) no sequestro de um ônibus, em agosto de 2019, na Ponte Rio-Niterói. Na ocasião, William Augusto da Silva, de 20 anos, que sequestrou o veículo, morreu após ser atingido por um disparo de um atirador de elite.

A magistrada tomou a decisão com base nos relatórios da Polícia Civil e do Ministério Público que apontaram a operação como legítima. A delegada Maria Aparecida Trotta tipificou a ação como “excludente de ilicitude” por qualificar a atuação policial como o “estrito cumprimento do dever legal”.

Em 20 de agosto de 2019, entre 5h e 9h30, William fez reféns os passageiros de um ônibus que seguia pela Ponte, no sentido Rio. O homem carregava um simulacro de arma de fogo, uma faca, uma arma de choque e material inflamável. Após entrar no ônibus, William determinou que o veículo fosse parado e ficasse cruzado na pista, paralisando o tráfego na região.

De acordo com os depoimentos, o rapaz exigiu que uma passageira amarrasse as mãos das outras pessoas que estavam no interior do ônibus. Depois determinou que as luzes internas do veículo fossem desligadas. Com a chegada das forças de segurança, William pediu R$ 30 mil para liberar os reféns e, segundo as testemunhas, disse que, caso não fosse atendido, mataria todos.

Negociadores do Bope foram ao local, e atiradores da polícia foram posicionados para o disparo. A equipe recebeu o “sinal verde”, e um disparo foi feito contra William, que morreu na hora. O então governador Wilson Witzel foi de helicóptero até o local. A aeronave pousou na pista da ponte, e Witzel foi fotografado correndo até o ônibus e comemorando.

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