Senador se mostra indignado com suposta investigação
Arolde de Oliveira fala sobre caso Anderson do Carmo
Natalia Lopes e Henrique Gimenes - 21/01/2020 23h00 | atualizado em 22/01/2020 12h05

Nesta terça-feira (21), o senador Arolde de Oliveira, marido da empresária Yvelise de Oliveira, se posicionou sobre reportagem do telejornal RJ2, da Rede Globo. De acordo com a emissora, investigações da polícia apontaram que horas após o assassinato de Anderson do Carmo, o aparelho do pastor esteve na casa de Arolde e foi conectado ao wi-fi da residência, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
– Eu realmente estou chocado e sem chão. Tanto eu, quanto a Yvelise. Essa matéria pode ter sido engendrada com o objetivo de macular a minha imagem politicamente. Evidentemente meus advogados vão entrar no inquérito e avaliar todos esses pontos. Espero ter acesso aos autos da mesma forma que foram franqueados à imprensa – afirmou com exclusividade ao Pleno.News.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG). Ainda de acordo com a Rede Globo, a investigação descobriu também que o aparelho de Anderson do Carmo teria sido levado para Brasília e se conectado a outra rede wi-fi antes de desaparecer.
O senador não é investigado, mas afirmou que tanto ele, quanto sua esposa estão à disposição dos investigadores para que tudo seja esclarecido.
– A situação, de onde saiu essa trama, é tão absurda que nem tenho o que dizer. Não sei a origem disso. Deve se tratar de um assunto de natureza política. Estamos à disposição e vamos aguardar o desenrolar da Justiça – completou.
Flordelis é contratada da gravadora de Yvelise de Oliveira e por esse motivo a empresária ligou para a cantora ao saber do crime.
– Naquele dia, ao tomarmos conhecimento do falecimento do pastor Anderson do Carmo, minha esposa telefonou para a deputada, com quem tem relação profissional. Foi um telefonema de pêsames. Como a ligação pode ter sido feita através do Whatsapp, entrou na rede de wifi. Informo, ainda, que a nossa relação era protocolar e profissional – informou Arolde de Oliveira.
*Atualizada às 22/01 às 12h03
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